Guerra da Liga de Cambrai | |||
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Guerras Italianas | |||
![]() A batalha de Marignano, vencida pelos franceses.
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Data | 1508 – 1516 | ||
Local | Itália, França, Inglaterra e Espanha | ||
Desfecho | Vitória francesa e veneziana | ||
Beligerantes | |||
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A Guerra da Liga de Cambrai, também conhecida como Guerra da Santa Liga, foi um grande conflito travado durante as chamadas Guerras Italianas. Os principais protagonistas da luta, travada entre 1508 e 1516, eram a França, os Estados Papais e a República de Veneza; ao longo do tempo, outros países da Europa Ocidental se envolveram, como a Espanha, o Sacro Império Romano, a Inglaterra, a Escócia, o Ducado de Milão, Florença, o Ducado de Ferrara e mercenários suíços.[1]
O Papa Júlio II, tentando deter a influência veneziana no norte da Itália, criou a chamada Liga de Cambrai, uma aliança anti-veneziana formada pelo próprio papa, junto com Luís XII da França, Fernando II de Aragão e Maximiliano I, o Sacro Imperador Romano. Apesar dos sucessos iniciais da liga, fricções entre Júlio II e Luís XII causou o colapso da aliança em 1510; Júlio então se aliou com Veneza contra a França.[2][3]
A aliança entre os Estados Papais e Veneza se expandiu para formar a Liga Santa, que conseguiu expulsar a França da Itália em 1512; brigas a respeito da divisão dos espólios do conflito, contudo, levaram a Veneza a abandonar a aliança em favor de se juntar a França. Sob a liderança de Francisco I, que sucedeu Luís XII no trono, os franceses e venezianos, após a vitória na batalha de Marignano em 1515, reconquistaram todo o território perdido.[4]
Tratados então foram assinados em Noyon e Bruxelas, que terminou a guerra formalmente em 1516, restabelecendo o antigo mapa dos territórios na Itália e voltou aos status quo de 1508. Alguns anos depois as hostilidades recomeçaram.[5][6]