Guerra de Granada | |||
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Reconquista | |||
O lema Tanto Monta e a canga - yugo em espanhol - (que com as flechas se usava como emblema dos Reis Católicos, por coincidir com as iniciais dos seus nomes: Y por Ysabel, F por Fernando), inscritos sobre os preexistentes relevos nacéridas do Alhambra, marcam fisicamente a tomada violenta do poder de Granada.
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Data | 1482 - 1492 | ||
Local | Andaluzia | ||
Desfecho | Rendição de Granada, vitória dos Reis Católicos | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Guerra de Granada foi o conjunto de campanhas militares que decorreram entre 1482 e 1492, durante o reinado dos Reis Católicos, no interior do reino de Granada.
Culminou com a rendição negociada mediante capitulação do rei Boabdil, que ao longo da guerra tinha oscilado entre a aliança, o jogo duplo, o apaziguamento e o confronto aberto com ambos os lados. Os dez anos de guerra não foram um esforço contínuo: houve um ritmo sazonal de campanhas iniciadas na primavera e terminadas no inverno. Além disso, o conflito esteve sujeito a numerosas vicissitudes bélicas e civis: notáveis foram os confrontos internos dentro da parte muçulmana; enquanto que no lado cristão foi decisiva a capacidade de integração numa missão comum das cidades, a nobreza castelhana e o imprescindível impulso do baixo clero, e a autoridade da emergente Monarquia Católica. A participação da Coroa de Aragão (cujos reinos estavam muito menos sujeitos ao autoritarismo real) foi de menor importância: além da presença do próprio rei Fernando, consistiu na colaboração naval, na contribuição de experientes artilheiros, e algum empréstimo financeiro. Era evidente a natureza da empresa, claramente castelhana, e a integração na Coroa de Castela do reino conquistado.
Os diplomatas entregaram as chaves da cidade, e a fortaleza-palácio do Alhambra, no dia 2 de Janeiro de 1492, data comemorada anualmente com uma ostentação de bandeiras no Município de Granada.