Guerra dos Seis Dias | |||
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Conflito Árabe-Israelense | |||
Da esquerda para a direita:
Generais israelenses entram na Cidade Velha de Jerusalém. Coluna de tanques israelenses avança no Sinai. Paraquedistas avançam pelo portão da Cidade Velha de Jerusalém. Paraquedistas no Muro das Lamentações. Aviões egípcios destruídos no solo no ataque preventivo. Avião de observação israelense sobrevoando unidades israelenses avançando no planalto do Golã.
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Data | 5–10 de junho de 1967 | ||
Local | Oriente Médio: Israel, Cisjordânia, Península do Sinai, Colinas de Golã. | ||
Desfecho | Vitória decisiva israelense | ||
Mudanças territoriais | Israel toma a Faixa de Gaza e a Península do Sinai do Egito, a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia e as Colinas de Golã da Síria | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
Forças | |||
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Baixas | |||
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1 capacete azul morto[1] 14 capacetes azuis mortos[2] 20 civis israelenses mortos, 1 000+ feridos[3] 34 militares estadunidenses da marinha, fuzileiros e da NSA mortos[4] 17 fuzileiros soviéticos mortos (supostamente)[5] |
A Guerra dos Seis Dias (em hebraico: מלחמת ששת הימים, Milhemet Sheshet Ha Yamim; em árabe: النكسة, an-Naksah, 'O Revés' ou حرب ۱۹٦۷, Ḥarb 1967, 'Guerra de 1967'), também conhecida como Guerra de Junho de 1967 ou Guerra árabe-israelense de 1967 ou ainda Terceira Guerra Árabe-Israelense, foi o conflito que envolveu Israel e os países árabes — Síria, Egito, Jordânia e Iraque apoiados pelo Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão — entre 5 e 10 de junho de 1967.[6]
Pelo efeito surpresa do ataque preventivo, a guerra se transformou em uma clara vitória israelense, apesar da superioridade numérica e material dos árabes. A vitória esmagadora de Israel o elevou à condição de potência militar incontestável no Oriente Médio e lhe deu imenso prestígio em escala global.
A guerra foi lançada por Israel em reação aos movimentos das tropas egípcias, após o bloqueio do Estreito de Tiran aos navios israelenses pelo Egito, em 23 de maio de 1967 (os israelenses haviam anunciado anteriormente que considerariam este ato como um casus belli).[7] Na noite do primeiro dia de guerra, metade da força aérea árabe fora destruída; na noite do sexto dia, os exércitos egípcio, sírio e jordaniano estavam derrotados. Os tanques do exército israelense empurraram seus adversários em todas as frentes.
Em menos de uma semana, o Estado judeu triplicou seu domínio territorial: o Egito perdeu a Faixa de Gaza e a Península do Sinai; a Síria foi amputada das colinas de Golã, e a Jordânia perdeu a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, destacando-se o significado simbólico da captura da Cidade Velha de Jerusalém.