Guerras habsburgo-otomanas | |||
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![]() Do alto, à esquerda, no sentido horário: brasão de armas da Áustria, mameluco otomano, tropas imperiais em combate, bandeira do Império Otomano.
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Data | 1526 (Batalha de Mohács) até 1791 (Tratado de Sistova) | ||
Local | Hungria, mar Mediterrâneo, Bálcãs, Norte da África e Malta | ||
Desfecho | Conquistas do Império Otomano, depois perda da Hungria para os Habsburgos. Enfraquecimento do Império Otomano, aumento da independência dos Bálcãs. | ||
Beligerantes | |||
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As Guerras habsburgo-otomanas referem-se aos conflitos militares entre o Império Otomano e as dinastias dos Habsburgos do Arquiducado da Áustria, dos Habsburgos da Espanha e em certos momentos, do Sacro Império Romano-Germânico e do Reino da Hungria.[2] A guerra seria dominada pelas campanhas em terra na Hungria. Inicialmente, as conquistas otomanas na Europa foram bem sucedidas com a vitória decisiva em Mohács transformando o Reino da Hungria em um Estado vassalo otomano. Mais tarde, a Paz de Vestfália e a Guerra de Sucessão Espanhola nos séculos XVII e XVIII, respetivamente falando, deixaram o Império Austríaco como sendo a única possessão da Casa de Habsburgo. Até lá, contudo, os avanços europeus em armas e táticas militares superaram a perícia e os recursos dos otomanos e sua elite de janízaros, assegurando assim o domínio Habsburgo em terra. A guerra chegou ao fim quando o Império Austríaco e o Império Otomano assinaram uma aliança com o Império Alemão antes da Primeira Guerra Mundial. Após suas derrotas na guerra, os dois impérios foram dissolvidos.