Heitor Villa-Lobos | |
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![]() Villa-Lobos em 1922. | |
Informações gerais | |
Também conhecido(a) como | Villa-Lobos |
Nascimento | 5 de março de 1887 |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, Município Neutro Império do Brasil |
Morte | 17 de novembro de 1959 (72 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, DF Brasil |
Gênero(s) | modernismo brasileiro |
Instrumento(s) | violoncelo, violão, piano,saxofone |
Período em atividade | 1915—1958 |
Assinatura | |
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Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 — Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um compositor, maestro, violoncelista, pianista e violonista brasileiro,[1] descrito como "a figura criativa mais significativa do Século XX na música clássica brasileira",[2] e se tornando o compositor sul-americano mais conhecido de todos os tempos.[3] Compositor prolífico, escreveu numerosas obras orquestrais, de câmara, instrumentais e vocais, totalizando mais de 2 mil obras até sua morte, em 1959.
Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contêm nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas.[4]
Suas composições foram influenciadas tanto pela música folclórica brasileira quanto por elementos estilísticos da tradição clássica europeia, como exemplificado por suas Bachianas Brasileiras. Suas Etudes para violão (1929) foram dedicados a Andrés Segovia, enquanto seus 5 Prelúdios (1940) foram dedicados à sua esposa Arminda Neves d'Almeida, também conhecida como "Mindinha". Ambas são obras importantes no repertório violonístico.
Sua data de nascimento é celebrada, no Brasil, como "Dia Nacional da Música Clássica".[5] Em 2011, seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.[6]