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Henrique III | |
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Rei de Castela e Leão | |
Henrique III de Castela em um vitral em Alcázar de Segóvia, Espanha. | |
Rei de Castela e Leão | |
Reinado | 9 de Outubro de 1390 – 25 de Dezembro de 1406 |
Consorte | Catarina de Lancastre |
Antecessor(a) | João I de Castela |
Sucessor(a) | João II de Castela |
Nascimento | 4 de agosto de 1379 |
Burgos, Espanha | |
Morte | 25 de dezembro de 1406 (27 anos) |
Toledo, Espanha | |
Sepultado em | Catedral de Toledo |
Dinastia | Trastâmara |
Pai | João I de Castela |
Mãe | Leonor de Aragão |
Título(s) | Príncipe das Astúrias (1388-1390) |
Filho(s) | Catarina de Castela João II de Castela Maria de Castela |
Henrique III de Castela, o Enfermiço (Burgos, 4 de Agosto de 1379 — Toledo, 25 de Dezembro de 1406) foi rei de Castela e Leão desde 1390 até à sua morte.[1][2]
Nascido de João I de Castela e Leonor de Aragão,[1] foi cognominado de el Doliente (o Enfermiço) por ser pequeno e delicado.[2] Antes de ser elevado ao trono recebeu do seu pai o título de 1º Príncipe das Astúrias, como forma de o designar como herdeiro da coroa.
Em 1390 foi proclamado rei de Castela e Leão, e da Galícia.[1][2] Em 1406, as cortes de Castela em Toledo apoiaram sua proposta para a grande guerra contra Granada, mas o rei caiu gravemente doente e morreu. Herdou o trono muito moço, sendo tratado com pouco cuidado, sem consideração pela sua dignidade. Instalou-se na corte um ambiente de terror e anarquia que conseguiu dominar quando assumiu o governo. Impôs-se de forma enérgica, obrigando os nobres que se tinham locupletado com bens da coroa a restituir o que haviam subtraído. Os acusados de de lapidarem o património real submeteram-se, pois começava a manifestar-se já o absolutismo dos monarcas, que tinha no carrasco valioso auxiliar. Em seu reinado, Portugal e Castela estavam em guerra mas passou-se quase todo sem combates, com repetidas tréguas. Procurou estabelecer nas Canárias um ponto de apoio que permitisse novas empresas guerreiras na África como Portugal fez com a conquista de Ceuta! Os estados peninsulares começavam a olhar com interesse para o mar.
Tomou o governo em 1393. Governou com ajuda de burgueses, afastando os nobres e as Cortes, perseguindo o chefe da oposição, don Fadrique, Duque de Benavente. Guerreou Portugal, e preparava uma guerra contra Granada quando morreu. Patrocinou a conquista das Canárias pelo normando Jean de Béthencourt e o poitevin Gadifer de La Salle. João ficou entregue à mãe e ao tio de Antequera e o pai dividiu em seu testamento as esferas territoriais da regência, a Espanha meridional, fronteira moura, cabendo ao irmão.