Herberts Cukurs | |
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Nascimento | 17 de maio de 1900 Liepāja |
Morte | 23 de fevereiro de 1965 Montevidéu |
Cidadania | Letónia |
Ocupação | criminoso de guerra, piloto |
Distinções | |
Herberts Cukurs (Liepaja, Letônia, 17 de maio de 1900 - Ciudad de la Costa, Uruguai, 23 de fevereiro de 1965) foi um capitão aviador da Força Aérea Letã, engenheiro aeronáutico, jornalista, escritor e membro do Comando Arajs (uma organização nazista).[1]
Herberts Cukurs era natural de Liepaja, a uns 170 km a sudoeste de Riga, a capital letã. Ficou famoso mundialmente pelos raids (voos a longa distância) que realizou na década de 1930, onde escreveu seu nome e do seu país na história da aviação mundial. Ficou conhecido mundialmente como “o Lindbergh letão”.
Imigrou para o Brasil em 4 de março de 1946 e morou em Niterói, Santos, Rio de Janeiro e São Paulo. Em depoimentos à polícia brasileira, Herberts Cukurs admitiu ter colaborado com a Alemanha Nazista contra a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. Antes de embarcar para Montevidéu, no Uruguai, deixou com a esposa uma foto de Anton Kuenzle, identidade falsa do agente do Mossad, com quem iria fazer negócios no Uruguai.[2] Foi executado por agentes da inteligência israelense em 23 de fevereiro de 1965, na Operação Riga, encabeçada por Kuenzle.[3] O corpo foi encontrado pela polícia uruguaia em 6 de março de 1965.
Acusado de cometer inúmeros crimes de guerra durante a ocupação nazista da Letônia (1941-1944), Cukurs ficou conhecido como o "Carniceiro de Riga".[4][5][6][7]