O termo hermafrodita (do nome do deus grego Hermafrodito, filho de Hermes e de Afrodite – respectivamente representantes dos sexos masculino e feminino) designa um ser vivo que produz ambos gametas femininos e masculinos funcionais durante sua vida.[1] O significado do termo, antigamente usado para caracterizar seres vivos com genitália ambígua e/ou contendo ovários e testículos simultaneamente, foi alterado na sequência da descoberta dos cromossomos.[2]
Muitos grupos taxonômicos de animais (principalmente invertebrados) não têm sexos separados.[3] Nesses grupos, o hermafroditismo é uma condição normal, possibilitando uma forma de reprodução sexual na qual qualquer um dos parceiros pode atuar como macho ou fêmea. Por exemplo, a grande maioria das esponjas, corais pétreos, platelmintos (planárias e tênias), oligoquetas (minhocas), gastrópodes (lesmas, caramujos, caracóis), tunicados são hermafroditas. O hermafroditismo também é encontrado em algumas espécies de peixes e, em menor grau, em outros vertebrados. A maioria das plantas também são hermafroditas. Nos seres humanos não existe essa condição.[4]
Nos seres humanos é cada vez mais preferido o termo intersexo para descrever pessoas que nasceram e desenvolveram naturalmente características sexuais que não conseguem ser classificadas como apenas masculinas ou femininas.[5]