Hirundo rustica

 Nota: Se procura a espécie Delichon dasypus, veja Andorinha-de-bando.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaAndorinha-das-chaminés
Hirundo rustica
Hirundo rustica
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Hirundinidae
Género: Hirundo
Espécie: H. rustica
Nome binomial
Hirundo rustica
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica
  Reprodução   Invernagem   Residente
  Reprodução
  Invernagem
  Residente
Subespécies
ver texto
Sinónimos
Hirundo erythrogaster (Boddaert, 1783)

A andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica), também conhecida no Brasil como andorinha-de-bando ou andorinha-de-pescoço-vermelho, é uma pequena ave migratória pertencente à família das andorinhas (Hirundinidae). É a espécie de andorinha mais amplamente distribuída no mundo,[1] podendo ser encontrada na Europa, África, Ásia, Américas e norte da Australásia. É a única espécie do género Hirundo cuja área de distribuição geográfica inclui as Américas, com a maioria das espécies desse género sendo nativas de África.[1][2]

Alimenta-se exclusivamente de insetos, que captura em pleno voo,[3] pelo que migra para climas com abundância de insetos voadores. Ambos os sexos possuem a parte superior da cabeça e do corpo azuladas, uma cauda comprida profundamente bifurcada e asas curvadas e pontiagudas.[1] Pode ser encontrada tanto em campo aberto como em aldeias e vilas. Constrói ninhos fechados em forma de taça com lama e palha em celeiros, estábulos ou outros locais semelhantes,[1][4] por vezes em colónias. Existem seis subespécies de andorinha-das-chaminés geralmente aceites. Quatro destas são migratórias, nidificando no hemisfério norte e invernando no hemisfério sul, chegando a ser avistadas tão ao sul como a Argentina central, a província do Cabo na África do Sul e o norte da Austrália.[1] Apesar de poderem ocorrer flutuações locais nas populações devido a ameaças específicas, como a construção de um novo aeroporto internacional perto de Durban,[5] possui uma grande área de distribuição geográfica e uma grande população global, pelo que não se considera que se encontre globalmente ameaçada.[6]

A sua proximidade ao homem é de forma geral tolerada devido aos seus hábitos insetívoros; esta convivência foi reforçada no passado por superstições acerca da ave e do seu ninho. Existem numerosas referências literárias, culturais e religiosas à andorinha-das-chaminés, derivadas da sua presença junto do homem e da sua conspícua migração anual.[1][7][8] A andorinha-das-chaminés é a ave nacional da Estónia.[9][10]

  1. a b c d e f Turner, Angela K; Rose, Chris (1989). Swallows & Martins: an identification guide and handbook (em inglês). Boston: Houghton Mifflin. p. 164–169. ISBN 0-395-51174-7 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome GillAndWright
  3. Snow, David; Perrins, Christopher M (ed.) (1998). The Birds of the Western Palearctic concise edition (em inglês). 2. Oxford: Oxford University Press. p. 1061–1064. ISBN 0-19-854099-X 
  4. Gooders, John; Harris, Alan (il.); Fernandes, Álvaro Augusto (trad.) (1994). Guia de Campo das Aves de Portugal e da Europa. Lisboa: Círculo de Leitores. p. 316. ISBN 972-42-1057-X 
  5. «World Cup airport 'threatens swallow population'» (em inglês). Guardian.co.uk. 16 de novembro de 2006. Consultado em 28 de janeiro de 2012 
  6. «Barn Swallow - BirdLife Species Factsheet» (em inglês). BirdLife International. Consultado em 28 de janeiro de 2012 
  7. Cocker, Mark; Mabey, Richard (2005). Birds Britannica (em inglês). Londres: Chatto & Windus. ISBN 0-7011-6907-9 
  8. «Curiosity Corner» (em inglês). Baronage.co.uk. Consultado em 28 de janeiro de 2012 
  9. Nutt, Mart (1 de janeiro de 2007). «The State - Structure and Symbols» (em inglês). Embaixada da Estónia em Londres. Consultado em 28 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 15 de novembro de 2007 
  10. «National symbols of Estonia» (em inglês). Estonian Institute. Consultado em 28 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 14 de janeiro de 2012 

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