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Homofobia (homo, pseudoprefixo de homossexual,[1][2] fobia do grego φόβος "medo", "aversão irreprimível"[3]) é caracterizada por uma série de atitudes e sentimentos negativos, discriminatórios ou preconceituosos em relação às pessoas LGBTQIA+. Anteriormente, o termo se referia especificamente aos preconceitos direcionados a indivíduos que sentem atração pelo mesmo sexo ou gênero. No entanto, visando facilitar o entendimento social e os processos judiciais relacionados aos crimes cometidos contra a comunidade LGBTQIA+, todos os demais integrantes desse grupo são considerados vítimas de homofobia. As definições para o termo referem-se variavelmente a antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional.[4][5][6] A homofobia é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação[4][5] e a violência com base na percepção de que todo tipo de orientação sexual não-heterossexual é negativa. Muito comumente é também referida como LGBT-fobia.[nota 1]
Entre as formas mais discutidas estão a homofobia institucionalizada (por exemplo, patrocinada por religiões[10] ou pelo Estado[11]), a lesbofobia (a homofobia como uma intersecção entre homofobia e sexismo contra as lésbicas), e a homofobia internalizada, uma forma de homofobia entre as pessoas que experienciam atração pelo mesmo sexo.
Em 1998, Coretta Scott King, autora, ativista e líder dos direitos civis, declarou em um discurso: "A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade."[12] Em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.[13]
Em maio de 2011, em referência ao Dia Internacional contra a Homofobia, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou:
"[...] Em última análise, a homofobia e a transfobia não são diferentes do sexismo, da misoginia, do racismo ou da xenofobia. Mas enquanto essas últimas formas de preconceito são universalmente condenadas pelos governos, a homofobia e a transfobia são muitas vezes negligenciadas. A história nos mostra o terrível preço humano da discriminação e do preconceito. Ninguém tem o direito de tratar um grupo de pessoas como sendo de menor valor, menos merecedores ou menos dignos de respeito. [...]"[14]
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