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Huelva
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| Município | |
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.PNG) Bandeira  Brasão de armas | |
| Gentílico | onubense, (vulgarmente) choquero/a |
| Localização | |
  Huelva |
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| Coordenadas | 37° 15′ N, 6° 57′ O |
| País | Espanha |
| Comunidade autónoma | Andaluzia |
| Província | Huelva |
| História | |
| Fundação | século X a.C. |
| Alcaide | Gabriel Cruz Santana (PSOE) |
| Características geográficas | |
| Área total | 149 km² |
| População total (2021) [1] | 142 538 hab. |
| Densidade | 956,6 hab./km² |
| Altitude | 54 m |
| Código postal | 21001 - 21007, 21070, 21071, 21080 |
| Código do INE | 21041 |
| Website | www |
Huelva é um município da Espanha na província de Huelva, comunidade autónoma da Andaluzia, de área 149 km² com população de 148 806 habitantes (2009) e densidade populacional de 953,12 hab/km².[2] Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística da Espanha tinha a 1 de janeiro de 2010 uma população de 149 310 habitantes.[3]
Huelva está localizada na denominada «Tierra llana», na confluência dos rios Tinto e Odiel. É capital de província desde 1833[4] e é cidade desde 1876.[5]
A cidade tem sido ponto de encontro de diferentes culturas e civilizações. Em 2006, numa zona próxima do seminário, encontraram-se restos datados entre 3000 e 2500 a.C., muito anteriores a Tartessos.[6] A descoberta de dois depósitos cilíndricos com cerca de trinta peças de deidades pré-históricas, a maior conhecida até ao momento, situaria na capital onubense «o povoamento continuado mais antigo da Península Ibérica».[7][8] Apesar disso, os historiadores coincidem ao assinalar o ano 1000 a.C. como o da fundação do núcleo urbano por parte dos fenícios com o nome de Onoba, na parte baixa da atual cidade, e situada extramuros de um enclave tartésio que ocupava a atual parte alta.
No século XIX, com a compra das minas de cobre do norte da província, produz-se um significativo processo de industrialização e crescimento na cidade que assume um importante crescimento populacional e industrial. De novo, desde o século XX a cidade está também ligada economicamente à indústria química: conta com um amplo polo industrial com indústrias químicas, refinaria de petróleo, metalurgia de cobre, celulose e centrais térmicas, que terão favorecido o desenvolvimento económico da cidade mas também deterioraram o meio ambiente. O setor terciário e o setor pesqueiro são também consideravelmente importantes em Huelva. Pela sua localização perto do Golfo de Cádis tem uma importante frota pesqueira e uma das maiores frotas congeladoras da Espanha.
Ao ser capital de província acolhe os principais serviços públicos da zona tanto provinciais e autonómicos como estatais. Pela sua vinculação à descoberta da América também tem um importante sentimento americanista[9] com ligações periódicas com entidades ibero-americanas.[10]
- ↑ «Cifras oficiales de población resultantes de la revisión del Padrón municipal a 1 de enero» (ZIP). www.ine.es (em espanhol). Instituto Nacional de Estatística de Espanha. Consultado em 19 de abril de 2022
- ↑ «Censo 2011». Instituto Nacional de Estatística (Espanha). Consultado em 30 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2012
- ↑ «Hidrogeología y aguas subterráneas, Cuenca del Guadiana.» (PDF). Ministerio de Educación.
- ↑ «La división provincial de 1833» (PDF). Atlas de la historia. Consultado em 17 de janeiro de 2010
- ↑ Boletín Oficial del Estado. «Real Decreto de 17 de septiembre de 1876 concediendo título de Ciudad á la villa de Huelva». Consultado em 15 de fevereiro de 2009
- ↑ www.celtiberia.net. «EL SEMINARIO (HUELVA): UN YACIMIENTO ESPECTACULAR Y ESPECULATIVO.». Consultado em 12 de dezembro de 2007
- ↑ www.tartessos.info. «Huelva Tartessica.». Consultado em 18 de dezembro de 2007
- ↑ www.culturaclasica.com. «Los signos escritos hallados en Huelva replantean la historia del Mediterráneo.». Consultado em 18 de dezembro de 2007
- ↑ Diputación Provincial de Huelva. «Patronato del Quinto Centenario del Descubrimiento de América». Consultado em 26 de fevereiro de 2008. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2008
- ↑ Universidad de Huelva (2007). «XII Congreso Internacional de la Asociación Española de Americanistas» (PDF). Consultado em 26 de fevereiro de 2008. Arquivado do original (PDF) em 23 de dezembro de 2009