Ibne Batuta | |
---|---|
Nascimento | 24 de fevereiro de 1304 Tânger (Império Merínida) |
Morte | 1368 Fez (Império Merínida) |
Sepultamento | Tumba de Ibn Batuta |
Cônjuge | first wife of Ibn Battuta |
Ocupação | explorador, geógrafo, escritor, cartógrafo, cádi, mercador, viajante, alfaqui |
Obras destacadas | The Rihla |
Religião | islamismo |
Xameçadim Abu Abedalá Maomé ibne Maomé ibne Ibraim Aluati Atanji[1] (em árabe: شمس الدين أبو عبد الله محمد بن محمد بن إبراهيم اللواتي الطنجي; romaniz.: Shams ad-Din Abu Abd Allah Muhammad ibn Muhammad ibn Ibrahim al-Luwati at-Tanji; Tânger, 24 de fevereiro de 1304[nota 1] – 1377), mais conhecido como Ibne Batuta (em árabe: ابن بطوطة; romaniz.: ibn Battuta), foi um viajante, estudioso e explorador berbere.[2][3] No mundo islâmico ele é conhecido como o príncipe dos viajantes devido a sua famosa jornada realizada entre 1325 e 1353 que percorreu cerca de 120 mil quilômetros.[4] Suas viagens atravessaram o norte da África, a península arábica, o extremo oriente, a Anatólia, a costa oriental africana e o Sael.
Partiu da sua cidade natal em 13 de junho de 1325[5] para a sua primeira viagem, cuja rota englobava o Egito, Meca e o Iraque. Mais tarde, correu o Iêmen, a África Oriental, as margens do rio Nilo, a Ásia Menor, a costa do mar Negro, a Crimeia, a Rússia, o Afeganistão, a Índia - onde visitou Calecute, por exemplo -, as ilhas da Sonda (Indonésia) e a região de Cantão, na China.
Nos últimos anos de vida, esteve em Granada, Espanha, quando esta era ainda a capital do Reino Nacérida (dinastia muçulmana ibérica). Realizou depois a travessia do deserto do Saara pelo famoso e mítico trilho das caravanas de Tombuctu e adentrou no Império do Mali. Por fim, acabou por se fixar no seu país de origem, Marrocos, onde acabaria por falecer em 1377, na importante cidade de Fez. Ao retornar das suas viagens em 1354, em terras Merínidas, Ibne Batuta ditou suas viagem a ibne Juzai. O seu relato foi intitulado de "Um presente para aqueles que contemplam as Maravilhas das Cidades e as Maravilhas da Viagem" : (em árabe: تحفة النظار في غرائب الأمصار وعجائب الأسفار; romaniz.: Tuḥfat an-Nuẓẓār fī Gharāʾib al-Amṣār wa ʿAjāʾib al-Asfār). Nele há várias epopeias e jornadas aventurosas da sua vida de viajante narrados pelo explorador. Escrito em língua árabe, esse documento é mais conhecido como Rihla.[4]
Erro de citação: Existem etiquetas <ref>
para um grupo chamado "nota", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="nota"/>
correspondente