Igreja Ortodoxa Copta (Patriarcado Copta Ortodoxo de Alexandria) | |
Catedral Copta Ortodoxa de São Marcos, Cairo, Egito | |
Fundador | Marcos, o Evangelista |
Independência | Período Apostólico |
Reconhecimento | Ortodoxo Oriental. 451 d.C., como Igreja distinta da Igreja Ortodoxa Grega de Alexandria (Concílio de Calcedônia). |
Primaz | Papa Teodoro II de Alexandria |
Sede Primaz | Alexandria, Egito |
Território | África |
Posses | Américas, Oceania, Europa Ocidental, Oriente Médio, Sudeste Asiático |
Língua | Copta (língua litúrgica tradicional), línguas locais |
Adeptos | 20-25 milhões estimados no total (cerca de 18 milhões no Egito) |
Site | Igreja Copta Ortodoxa |
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A Igreja Ortodoxa Copta ou Igreja Copta Ortodoxa de Alexandria (em árabe: الكنيسة القبطية الأرثوذكسية, transl Al-Kanīsah al-Qibṭiyyah al-ʾUrṯūḏuksiyyah; em copta: Ϯⲉⲕ̀ⲕⲗⲏⲥⲓⲁ ̀ⲛⲣⲉⲙ̀ⲛⲭⲏⲙⲓ ̀ⲛⲟⲣⲑⲟⲇⲟⲝⲟⲥ, transl Tiekklesia Nremnkhemi Northodoksos, lit. 'A Igreja Ortodoxa Egípcia') é uma igreja cristã oriental ortodoxa baseada no Egito, África e Oriente Médio. O Primaz da Igreja e da Sé de Alexandria é o Patriarca de Alexandria sobre a Sé de São Marcos, que também leva o título de papa copta. A Sé de Alexandria é titular, e hoje o papa copta preside a Catedral Copta Ortodoxa de São Marcos, no distrito de Abbasia, no Cairo. A igreja segue o Rito Alexandrino por sua liturgia, oração e patrimônio devocional, assim como as co-irmãs Igreja Ortodoxa Etíope, Igreja Ortodoxa Eritreia, Igreja Católica Eritreia, Igreja Católica Etíope e Igreja Católica Copta. Com 18 a 22 milhões de membros em todo o mundo, dos quais cerca de 15 a 18 milhões estão no Egito, é a Igreja nacional cristã do Egito (copta significa egípcio) e uma das Igrejas da Ortodoxia Oriental mais antigas do mundo. A maior Igreja cristã do Norte da África, é governada pelo seu primaz, o Papa Teodoro II de Alexandria, juntamente com o seu Sínodo.
Segundo sua tradição, a Igreja copta foi estabelecida por São Marcos, o apóstolo e evangelista, em meados do século I (c. 42).[1][2] Devido a disputas a respeito da natureza de Cristo, ela se separou do resto da cristandade após o Concílio de Calcedônia, em 451, resultando em uma rivalidade com a Igreja Ortodoxa Bizantina. Nos séculos IV e VII, a Igreja copta gradualmente se expandiu devido à cristianização do Império de Axum e de dois dos três reinos núbios, Nobácia e Alódia, enquanto o terceiro reino núbio, Macúria, reconheceu o patriarca copta depois, num primeiro momento, estar alinhado com a Igreja Ortodoxa Bizantina.
Depois de 639, o Egito era governado por seus conquistadores islâmicos da Arábia, e o tratamento dos cristãos coptas variava da tolerância à perseguição aberta. No século XII, a igreja mudou sua sede de Alexandria para o Cairo. O mesmo século viu também os coptas se tornarem uma minoria religiosa. Durante os séculos XIV e XV, o cristianismo núbio foi suplantado pelo islamismo.
Em 1959, a Igreja ortodoxa da Etiópia recebeu autocefalia ou independência. Isso foi estendido à Igreja Ortodoxa Eritreia em 1998, após a bem-sucedida Guerra de Independência da Etiópia.
Desde a Primavera Árabe, em 2011, os coptas vêm sofrendo cada vez mais discriminação religiosa e violência.