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Publicações e críticos analisaram a influência cultural, econômica e sociopolítica da The Eras Tour, a turnê de 2023–2024 da artista musical estadunidense Taylor Swift, que se tornou a mais lucrativa da história. Impulsionada por uma intensa devoção dos fãs, conhecida como Swiftmania, o impacto da turnê é visto como um reflexo da ampla influência de Swift na cultura popular do século XXI. A revista Pollstar chegou a descrever a turnê como "O Maior Espetáculo da Terra".[1]
A The Eras Tour, sendo a primeira turnê de Swift após os confinamentos da COVID-19, gerou um choque de demanda significativo, impulsionado pelo aumento do interesse do público por entretenimento. A turnê registrou uma demanda sem precedentes na venda de ingressos em todo o mundo, incluindo uma fila virtual de mais de 22 milhões de pessoas para os ingressos de Singapura. Nos Estados Unidos, a primeira venda causou uma controvérsia ao derrubar o sistema de vendas, levando a críticas de legisladores dos dois principais partidos do país, que propuseram a criação de regulamentações de preços e leis contra a revenda abusiva de ingressos nos níveis estadual e federal. O jurista William Kovacic chamou esse fenômeno de "ajuste de política Taylor Swift".[2] O aumento abusivo de preços devido à turnê também foi debatido nas legislaturas nacionais do Brasil, Irlanda e Reino Unido.
Caracterizada por inflação, efeitos multiplicadores e gotejamento, a turnê gerou uma atividade comercial elevada e um impacto econômico notável nas cidades que visitou, impulsionando negócios locais, a indústria hoteleira, vendas de roupas, receitas de transporte público e turismo. A Fortune estimou que o gasto total dos consumidores nos Estados Unidos devido à turnê alcançou US$ 4,6 bilhões. Cidades como Gelsenkirchen, Minneapolis, Pittsburgh, Santa Clara e Estocolmo chegaram a se renomear temporariamente em homenagem a Swift; várias atrações turísticas, como o Center Gai, o Cristo Redentor, a Space Needle, a Marina Bay Sands e a Willis Tower, prestaram tributos e organizaram eventos especiais. Políticos como o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e o presidente chileno Gabriel Boric fizeram apelos para que Swift levasse a turnê a seus países, enquanto autoridades governamentais na Indonésia, Nova Zelândia, Filipinas, Taiwan, Tailândia e alguns estados da Austrália expressaram abertamente sua decepção por a turnê não incluir suas regiões.
Jornalistas consideraram Swift o grande destaque cultural de 2023. A The Eras Tour atraiu multidões de espectadores sem ingresso que acampavam fora dos estádios esgotados, com milhares de pessoas se reunindo em cidades como Filadélfia, Melbourne e Munique. A turnê tornou-se um tópico constante nas notícias, nas redes sociais e na imprensa. Houve registros de atividade sísmica em Edimburgo, Lisboa, Los Angeles e Seattle devido ao público. Nas paradas musicais, a discografia de Swift teve um aumento significativo nas vendas e streams, fazendo dela a primeira artista viva a ter sete álbuns no top 40 da Billboard 200 e a primeira a colocar seis álbuns no top 10 da ARIA Albums Chart. Sua canção de 2019, "Cruel Summer", recebeu reconhecimento novamente, tornando-se um de seus maiores sucessos. O filme da turnê, que se tornou o filme-concerto de maior bilheteira da história, usou uma estratégia de distribuição inovadora ao evitar os grandes estúdios de cinema e fazer parcerias diretas com os cinemas, levando outros filmes a mudarem suas datas de lançamento. A revista Time nomeou Swift como Pessoa do Ano, tornando-a a primeira e única pessoa das artes a receber essa honra.[3]