Processo de impeachment de Yoon Suk-yeol | |
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Woo Won-shik, o presidente da Assembleia Nacional, assinando o artigo de impeachment diante da mídia após a segunda votação bem-sucedida de impeachment em 14 de dezembro de 2024. | |
Acusado | Yoon Suk-yeol |
Período | 4 de dezembro de 2024 a 14 de dezembro de 2024 |
Situação | Impeachment aprovado pela Assembleia, em 14 de dezembro de 2024, com dois-terços dos votos dos parlamentares |
Acusações | Imposição da lei marcial |
Votações | |
Assembleia Nacional (7 de dezembro de 2024) | |
Placar | Números oficiais não divulgados, dos 300 membros, 105 não votaram. Aproximadamente 194 votaram a favor e apenas 1 contra |
Resultado | Impeachment malsucedido devido à falta de quórum e boicote do PPP |
Assembleia Nacional (14 de dezembro de 2024) | |
Placar | 204 votaram em favor do impeachment, quatro a mais que o necessário |
Resultado | Yoon sofre um impeachment e é suspenso da presidência durante o julgamento do impeachment; Han Duck-soo se torna presidente interino |
O processo de impeachment contra Yoon Suk-yeol começou em 4 de dezembro de 2024, quando seis partidos de oposição apresentaram um projeto de lei à Assembleia Nacional para impeachment do presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol após sua declaração de lei marcial no dia anterior. A maioria dos representantes do partido governista Partido do Poder Popular (PPP) boicotaram a votação, fazendo com que a proposta fosse descartada, com apenas 195 parlamentares presentes, dos 200 necessários para o impeachment em 7 de dezembro.
Na segunda tentativa, em 14 de dezembro, a Assembleia Nacional conseguiu o voto de 204 dos 300 membros e aprovaram a suspensão temporária dos poderes e deveres presidenciais de Yoon, excedendo o limite de dois terços exigido. Han Duck-soo, primeiro-ministro da Coreia do Sul, tornou-se presidente interino enquanto a Corte Constitucional da Coreia deveria determinar se aceitaria o impeachment.[1][2]
O impeachment foi o terceiro impeachment de um presidente sul-coreano - Roh Moo-hyun sofreu impeachment em 2004, mas foi reintegrado pela Corte Constitucional e Park Geun-hye sofreu impeachment em 2017 e foi removida do cargo.