Imperatriz Leopoldinense | |
---|---|
Fundação | 6 de março de 1959 (65 anos) [1][2][3] |
Escola-madrinha | Império Serrano[1][2][3] |
Cores | |
Símbolo | Coroa[1][2][3] |
Bairro | Ramos[1][2][3] |
Presidente | Cátia Drumond |
Presidente de honra | Luiz Pacheco Drumond (in memoriam) |
Desfile de 2025 | |
Enredo | Ómi Tútú ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón |
Site Oficial |
Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense (ou simplesmente Imperatriz Leopoldinense) é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, sediada no bairro de Ramos.[4][5] A escola foi fundada em 6 de março de 1959, pelo farmacêutico Amaury Jório juntamente a alguns sambistas da Zona da Leopoldina e remanescentes da extinta agremiação Recreio de Ramos.[6] Seu nome faz referência à Estrada de Ferro Leopoldina - que cortava o bairro de Ramos - e que, por sua vez, recebeu esse nome em referência à Imperatriz Maria Leopoldina do Brasil. Suas cores foram escolhidas em referência à sua escola-madrinha, Império Serrano. Em seu pavilhão, onze estrelas simbolizam os bairros das estações da linha férrea que passam pela Zona da Leopoldina: Triagem, Manguinhos, Bonsucesso, Ramos, Olaria, Penha, Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral. A estrela que representa Ramos fica destacada, na parte de cima da bandeira, por representar a sede da escola.[7] Sua quadra se localiza na Rua Professor Lacê, n.º 235, em Ramos, próximo à estação de trem do bairro.[3]
A Imperatriz Leopoldinense é detentora de nove títulos de campeã do grupo principal do carnaval carioca, conquistados em 1980, 1981, 1989, 1994, 1995, 1999, 2000, 2001 e 2023. Sendo que em 1980, 1989 e 2001 foi campeã obtendo nota máxima em todos os quesitos. Desfilou pela primeira vez em 1960, com um enredo em homenagem à Academia Brasileira de Letras. Porém, apenas em 1972 ganhou notoriedade, após fazer parte da novela "Bandeira 2", da Rede Globo. Naquele ano, apresentou o enredo "Martim Cererê", conquistando o quarto lugar. O samba-enredo daquele ano foi o primeiro a ser incluído em uma trilha sonora de telenovela. Em 2012, outro samba da escola - "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!" - do carnaval de 1989, seria o primeiro samba-enredo utilizado como tema de abertura de uma telenovela. Nesse caso, na novela "Lado a lado".[8]
A escola foi pioneira ao implantar, no ano de 1967, um departamento especial para elaborar os seus desfiles.[1] O Departamento Cultural e de Carnaval da Imperatriz Leopoldinense visava organizar os carnavais da escola e desenvolver atividades culturais para os integrantes da mesma. Durante o seu período de atividade, o Departamento elaborou enredos de cunho nacionalista; sobre movimentos culturais ou sobre a história do Brasil. A maioria baseados em obras da literatura brasileira. O Departamento Cultural foi dissipado no final da década de 1970, com a chegada de Luiz Pacheco Drummond à presidência da escola. Ainda assim, enredos sobre a História do Brasil ou elementos da cultura brasileira continuaram como tema principal da maioria dos desfiles da Imperatriz.[9]
Em 1980, com melhores condições financeiras, a escola contratou o carnavalesco campeão do ano anterior, Arlindo Rodrigues. No mesmo ano, com um enredo em homenagem à Bahia, a escola conquistou o seu primeiro título de campeã, dividido com Portela e Beija-Flor. No ano seguinte, dessa vez sozinha, conquistou o bicampeonato com o popular samba-enredo "O teu cabelo não nega" ("Nesse palco iluminado, só dá Lalá"). Em 1989, com "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!", o carnavalesco Max Lopes conquistou mais um título para a escola de Ramos, vencendo o famoso desfile "Ratos e urubus, larguem minha fantasia" da Beija-Flor. A partir desse período, a Imperatriz se caracterizara por seus desfiles técnicos, elaborados exclusivamente para atender às obrigatoriedades dos quesitos julgados, o que lhe rendeu o apelido de "certinha de Ramos".[10] Utilizando-se dessa técnica, sob o comando da carnavalesca Rosa Magalhães, venceu os campeonatos de 1994, 1995, e nos anos de 1999, 2000 e 2001 conquistou o primeiro tricampeonato da "era Sambódromo". Em 2023, a Imperatriz foi declarada como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Rio de Janeiro.[11]
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Dados
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Sambario
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Dicionario