Jano | |
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Começos, portões, transições, tempo, dualidade, portas, passagens, comunicação e finais | |
Jano, busto nos Museus Vaticanos
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Nome nativo | Iānvs |
Local de culto | Império Romano |
Clã | Dii Svperi |
Artefato(s) | Cajado |
Símbolo | Chave e Portas |
Dia | Domingo |
Região | Lácio |
Festividade | Agonalia |
Religiões | neopaganismo ítalo-romano , religião romana |
Genealogia | |
Cônjuge(s) | Carmese |
Pais | Cælvs(Em algumas versões) |
Irmão(s) | Carmese |
Filho(s) | Aethex e Olistene |
Equivalentes | |
Etrusco | Culsans |
Jano (em latim: Iānvs) é o deus romano das mudanças e transições, como pode ser visto nas citações "Jano tem poder sobre todos os começos (…)"[1] e “Em poder de Jano estão os inícios”,[2] em relação às mudanças (inícios, começos), e nas citações "(…) Duas portas haver, bélicas ditas,/Que santo horror defende e o cru Mavorte:/Barras, ferrolhos cem de bronze as trancam;/Sempre ao limiar de sentinela Jano"[3] e "(…) Então deposta a guerra,/Se amolgue a férrea idade; a encanecida/Fé com Vesta, os irmãos Quirino e Remo/Ditem leis; Jano trave as diras portas/Com trancas e aldrabões",[3] em relação às tradições (leis). A figura de Jano é associada a portas (entrada e saída), bem como a transições. A sua face dupla também simboliza o passado e o futuro. Jano é o deus dos inícios, das decisões e escolhas. O maior monumento em sua glória se encontra em Roma e tem o nome de Iānvs Geminus ("gêmeos Jano").