Jiang Qing 江青 | |
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Nascimento | 19 de março de 1914 Zhucheng, Shandong, República Popular da China |
Morte | 14 de maio de 1991 (77 anos) Pequim, República Popular da China |
Filiação | Partido Comunista da China |
Jiang Qing[1] (chinês: 江青, Wade–Giles: Chiang Ch'ing, também conhecida como Madame Mao (Zhucheng, 19 de março de 1914 - Pequim, 14 de maio de 1991), foi uma atriz e revolucionária chinesa que desempenhou grande papel político durante a Revolução Cultural Chinesa. Nos palcos, adotava o nome de Lan Ping (蓝苹). Foi a quarta esposa de Mao Tsé-Tung, casando-se com ele em Yan'an, em novembro de 1938, tendo sido a primeira primeira-dama da China pós-revolução. É conhecida por formar uma aliança política radical conhecida como o Bando dos Quatro. No entanto, foi presa um mês depois da morte de Mao (1976), por suas tendências radicais. Foi a pessoa mais poderosa nos últimos anos do regime maoísta.[2][3]
Jiang Qing foi secretária pessoal de Mao nos anos de 1940 e chefe da Seção de Filmagens do Departamento de Propaganda do Partido Comunista, nos anos 1950. Foi uma importante emissária de Mao nos primeiros estágios da Revolução Cultural. Em 1966, foi indicada como diretora do Grupo Central de Revolucionários. Colaborou com Lin Biao para o avanço da ideologia de Mao, bem como o culto à personalidade de Mao. Sua influência foi grande durante o ápice da revolução, em assuntos de estado, em especial os que tangiam arte e cultura, tendo idealizado os pôsteres característicos da revolução. Em 1969, ganhou um assento no Politburo chinês.[2][3]
Antes da morte de Mao, o Bando dos Quatro controlava muitas instituições políticas chinesas, incluindo mídia e propaganda. No entanto, Jiang Qing, derivando a maior parte de sua legitimidade política de Mao, muitas vezes se viu em desacordo com outros líderes. A morte de Mao, em 1976, tirou boa parte de seu poder político. Jiang foi presa em outubro de 1976, por Hua Guofeng e seus aliados, sendo condenada por outros membros do partido. Desde então, Jiang Qing foi oficialmente marcada como tendo sido parte do "Grupo Contra-Revolucionário de Lin Biao e Jiang Qing" (林彪江青反革命集团) para quem a maior parte da culpa pelos danos e devastação causada pela Revolução Cultural foi atribuído. Embora ela tenha sido inicialmente condenada à morte, sua sentença foi comutada para prisão perpétua em 1983. Depois de ser liberada para tratamento médico, Jiang Qing morreu em circunstâncias suspeitas em maio de 1991.[4][5][6]
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