Jorge de Lima | |
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![]() Jorge de Lima, em 1940
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Nome completo | Jorge Matheus de Lima |
Nascimento | 23 de abril de 1893 União dos Palmares, Alagoas |
Morte | 15 de novembro de 1953 (60 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Delmina Pai: José Matheus de Lima |
Cônjuge | Ádila |
Filho(a)(s) | Mário Jorge de Lima Maria Tereza de Lima |
Ocupação | Poeta Médico Pintor Romancista Tradutor Político |
Prémios | 1940 - Grande Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras |
Magnum opus | Invenção de Orfeu |
Religião | Católico |
Jorge de Lima (União dos Palmares, 23 de abril de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1953) foi um poeta, romancista, pintor, político, médico, biógrafo, ensaísta e tradutor brasileiro. Nascido em Alagoas, mudou-se ao Rio de Janeiro em 1930, fazendo de seu consultório ponto de encontro entre artistas e intelectuais da época. Mesmo sendo considerado um grande nome do modernismo brasileiro, sua obra percorre vários movimentos e características. Foi considerado para receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1958, mas faleceu em 1953.
Com grande destaque na poesia, sua obra máxima, a Invenção de Orfeu, é marcada pela diversidade de formas, referências e extensão. Publicada em 1952, procura uma nova forma de poesia em uma ilha utópica, onde propõe a superação do individualismo e hostilidade, abrindo espaço a uma nova ordem: mais solidária e sensível.[1] Nesse seu último livro, o exercício poético se volta para o oceano íntimo, em busca da ilha essencial e inacessível aos poderes que governam o seu tempo e o seu mundo.[2]