Jornadas de Junho
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Período
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2013
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Local
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• Brasil + de 500 cidades
• Internacional — pelo menos 27 cidades
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Causas
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• Aumentos nas tarifas de transporte público;[1][2]
• Transporte público insuficiente e de má qualidade;[1][2]
• Violência policial;
• Baixo investimento em serviços públicos;
• Gastos públicos em megaeventos esportivos internacionais;[1][2]
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Objetivos
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• Diminuição do valor das tarifas de transporte público;
• Tarifa zero;
• Sistemas de transporte público de boa qualidade e que atendessem toda a população;
• Maior investimento em serviços públicos;
• Fim da violência policial;
• Democratização da mídia;[3]
• Pautas de categorias em greve;
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Características
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• Manifestações;
• Ação direta;
• Autodefesa de massas e Black bloc;
• Ocupações;
• Depredação e ataque a símbolos do capitalismo e do poder;
• Ciberativismo e mídias alternativas;
• Barricada;
• Destruição e incêndio de ônibus;
• Pichações, cartazes e faixas;
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Resultado
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• Cancelamento do aumento da tarifa de transporte público;
• Aprovação de lei que garantia royalties do petróleo para a saúde e educação;
• Impedimento de diversos projetos de lei impopulares, como a "Cura gay";
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As Jornadas de Junho[nota 1] foram uma série de mobilizações de massa ocorridas simultaneamente em mais de quinhentas cidades do Brasil no ano de 2013.[7][10][11] Pode ser considerada como a primeira insurreição ou levante popular de proporções realmente nacionais no país, tendo acontecido em todas as cinco regiões.[4][5][6][7] Chegaram a contar com até 89% de apoio da população brasileira.[12] Ainda que os maiores atos de rua deste período tenham ocorrido no mês de junho, com a participação de milhões de pessoas, massivas mobilizações ocorreram também por todo ano, em diversas cidades, tendo um novo ápice no mês de outubro.[13][14][15]
- ↑ a b c «Brasil preparado para os maiores protestos desde o início das manifestações». Jornal de Negócios. 20 de junho de 2013. Consultado em 21 de junho de 2013. Cópia arquivada em 10 de novembro de 2020
- ↑ a b c Revista Veja, ed. (21 de junho de 2013). «Nas redes sociais, as outras causas por trás dos protestos». Cópia arquivada em 21 de agosto de 2019
- ↑ «Democratização da mídia é pauta das manifestações». ABI. Consultado em 1 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 10 de novembro de 2020
- ↑ a b c MORAES, Wallace dos Santos de; JOURDAN, Camila Rodrigues; FERREIRA, Andrey Cordeiro (2015). A insurreição invisível: uma interpretação anti-governista da rebelião de 2013/14 no Brasil. Núcleo de Estudos do Poder, UFRRJ. Rio de Janeiro.
- ↑ a b PINHEIRO, Ari Leme Junior (2016). Narrativas de Protesto: a copa das black blocs. Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Educação, Centro de Ciências Humanas e Biológicas, UFSC. Sorocaba.
- ↑ a b MORAES, Wallace dos Santos de (2016). A revolta dos governados do inverno-primavera de 2013 no Brasil e suas interpretações. Em: "Pensamentos e Práticas Insurgentes", FERREIRA, Andrey Cordeiro (org). Editora: Alternativa. Niterói.
- ↑ a b c d FERREIRA, Andrey Cordeiro (2018). Ecos de Junho: Insurgências e crise política no Brasil (2013-2018). Le Monde Diplomatique Brasil.
- ↑ MORAES, Wallace dos Santos de (2019). Entrevista com Prof. Rômulo Castro. Revista Estudos Libertários, UFRJ. Rio de Janeiro.
- ↑ FERREIRA, Sérgio Manuel Merêncio Martins (2019). A produção do espaço de insurgência: as jornadas de junho 2013. Dissertação apresentada ao PPG em Geografia da UFMG. Departamento de Geografia, Instituto de Geociências. Belo Horizonte.
- ↑ GONDIM, Linda M.P. (2016).Movimentos sociais contemporâneos no Brasil: a face invisível das Jornadas de Junho de 2013. Polis: Revista Latinoamericana. Universidad de los Lagos. Santiago.
- ↑ FONTANETTO, Renata Maria Borges; CAVALCANTI,Cecília Carrossini Bezerra (2016). A cidade em narrativasjornalismos tradicional e cidadão durante as ‘Jornadas de Junho’ de 2013 no Brasil. Chasqui: Revista Latinoamericana de Comunicación, N.º 131, abril - julio (Sección Informe, pp. 349-362). ISSN 1390-1079 / e-ISSN 1390-924X. CIESPAL. Equador.
- ↑ JUNGMANN, Mariana (2013). Manifestações nas ruas são aprovadas por 89% dos brasileiros. EBC: Agência Brasil.
- ↑ ALVARENGA, Manuela Mendonca de (2016). Crise, urbano e revolta: as Jornadas de Junho de 2013. Dissertação apresentada ao PPG do Departamento de Geografia da UFMG. Belo Horizonte.
- ↑ Equipe Artigo 19 Brasil. Relatório: Protestos no Brasil 2013. Artigo 19.
- ↑ Equipe artigo 19 Brasil. Site Artigo 19.
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