Karl von den Steinen | |
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Karl von den Steinen | |
Nascimento | 7 de março de 1855 Mülheim |
Morte | 4 de novembro de 1929 (74 anos) Cromberg |
Sepultamento | Zentralfriedhof Friedrichsfelde |
Nacionalidade | Alemão |
Cidadania | Alemanha |
Filho(a)(s) | Marianne von den Steinen |
Ocupação | explorador, antropólogo, psiquiatra, professor universitário |
Distinções | Medalha Cothenius (1894) |
Empregador(a) | Universidade de Marburgo, Universidade Humboldt de Berlim |
Campo(s) | Medicina, antropologia |
Karl von den Steinen (Mülheim, 7 de março de 1855 — Cromberg, 4 de novembro de 1929) foi um médico, explorador, etnólogo e antropólogo alemão.
Pesquisador da Universidade de Berlim,[1] em 1884, com alguns auxiliares, partiu de Cuiabá, desceu pelo Rio Xingu da nascente até a foz, indo até o Pará. Estudou os índios, fixou a origem dos Bacairis como sendo os Caribes e não os Tupi-Guaranis, como se achava até então.[2] Publicou os resultados da expedição em 1886, no livro intitulado Durch Central-Brasilien (Através do Brasil Central).[1]
Retornou ao Brasil em 1887, para estudar os afluentes do rio Xingu. Para esta expedição contratou os rio-grandenses Carlos Dhein e o seu irmão Pedro Dhein para integrar a expedição, como guias.[1] Como resultado de seus estudos, publicou Unter den Naturvölkern Zentral-Brasiliens (Entre os Povos Nativos do Brasil Central).[1]
Nas duas expedições, contou com o apoio financeiro do Império brasileiro, interessado nesses estudos, e que também lhe forneceu alguns militares como guias.[1] A maior parte foi custeada pelo Instituto Bibliográfico de Leipzig, de propriedade de Herrmann Julius Meyer.[1]
Foi professor da Universidade de Marburg e presidente da Sociedade Geográfica de Berlim.[2] Também estudou as Ilhas Marquesas.[2]