As colônias prisionais de trabalho forçado para presos políticos na Coreia do Norte, transliteradas como kwalliso ou kwan-li-so, constituem uma das três formas de prisão política no país, as outras duas sendo as prisões de curta duração e os centros de trabalhos forçados – para contravenções ou crimes mais sérios, respectivamente. No total, estima-se que haja de 80 a 120 mil prisioneiros políticos nos kwalliso.[1]
Diferentemente de outros sistemas penais, os condenados são enviados para os kwalliso sem nenhum processo judicial juntamente com os membros de três gerações de sua família. A duração das prisões varia, mas muitos são condenados a trabalhos forçados pelo resto da vida. Os trabalhos forçados num kwalliso tipicamente incluem mineração – de carvão, ouro e minério de ferro –, corte de árvores e madeira, atividades agrícolas e atividades industriais. Os campos abrigam várias indústrias estatais de itens como roupas, calçados e móveis.
Estimativas sugerem que, no início de 2007, havia seis campos kwalliso operando no país. Originalmente havia 14 campos, mas a maioria deles foi fundido com outros ou fechado, tendo seus prisioneiros transferidos.[2]