Laranjeiras
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Município do Brasil | |
Hino | |
Lema | Não parar, sempre subir |
Gentílico | laranjeirense |
Localização | |
Localização de Laranjeiras em Sergipe | |
Localização de Laranjeiras no Brasil | |
Mapa de Laranjeiras | |
Coordenadas | 10° 48′ 22″ S, 37° 10′ 18″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Sergipe |
Municípios limítrofes | Riachuelo, Areia Branca, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão, Maruim e Santo Amaro das Brotas |
Distância até a capital | 19 km |
História | |
Fundação | 7 de agosto de 1832 (192 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | José de Araújo Leite Neto - Juca[1] (MDB, 2021–2028) |
Características geográficas | |
Área total [2] | 162,538 km² |
População total (IBGE/2022[3]) | 23 975 hab. |
Densidade | 147,5 hab./km² |
Clima | tropical (As'h) |
Altitude | 9 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,642 — médio |
PIB (IBGE/2010[5]) | R$ 960708.560 |
PIB per capita (IBGE/2010[5]) | R$ 35 710,09 |
Laranjeiras é um município brasileiro do estado de Sergipe. Localiza-se no leste do estado, a uma latitude 10º48'23" sul e a uma longitude 37º10'12" oeste, estando a uma altitude de 9 metros. Sua população estimada em 2022 era de 23 975 habitantes. O município possui uma área de 163,4 km², e é cortado pela BR-101.
Laranjeiras, cidade próxima à Região Metropolitana de Aracaju, é uma das poucas onde ainda se pode ver a força da arquitetura colonial. Ruas, casarios, igrejas, tudo respira a mais pura história. Laranjeiras já foi a mais importante cidade sergipana.[6] Berço da cultura, educação, política e da economia sergipana, a cidade era denominada como a "Atenas sergipana".[7][8][9] Local de luxo e requinte no passado, lá vivia parte da aristocracia açucareira da província.[10][11] Laranjeiras teve seu período áureo até 1904. Na primeira metade do século XX, as tradicionais famílias ricas da cidade passaram a migrar para a nova capital, Aracaju, o que promoveu uma redução demográfica na cidade.[12][7][13]
Em Laranjeiras, está localizada uma das capelas particulares mais ricas do Nordeste, com detalhes ornados em ouro maciço: a Capela Sant'Anninha, construída em 1860, e que faz parte do conjunto da propriedade do Solar Sant'Anninha. O Solar Sant'Anninha e a Capela Sant'Anninha pertenciam a família Ribeiro Guimarães, e posteriormente a referida capela seria reformada e transformada também em necrópole da família, em 1875, sendo inaugurada a necrópole com os restos mortais do major Agostinho José Ribeiro Guimarães, em 12 de fevereiro de 1887.[10][14][12]
Apesar de restarem casarões da elite laranjeirense, tais como a mansão dos Rollemberg;[15][16] boa parte dos sobrados foram demolidos[17] e outros casarões estão em ruínas.[13] Camerino Bragança de Azevedo conta no seu livro Doutor Bragança, Êsse Varão Laranjeirense, que com a decadência social e econômica de Laranjeiras, e a migração das famílias boas que restavam para Aracaju, boa parte das moradias imponentes eram colocadas à venda a preço baixo. Da mesma forma, eram concedidas licenças para a demolição desses casarões, algo que o referido autor classificou como um vandalismo e um crime contra a cidade. Segundo o referido autor, a razão para a demolição desses casarões era o lucro que se obtinha com o material de alta qualidade e bem conservado que os constituía, tais como o madeiramento e as paredes de pedra e cal.[17]