O Levante de Soweto foi um dos mais sangrentos episódios de rebelião negra desde o início da década de 1960, desencadeado pela repressão policial à passeata, em 16 de junho de 1976, de protesto contra a inferioridade das "escolas negras" na África do Sul.[1] Estima-se que havia entre 15 000 a 20 000 estudantes no protesto.[2]
A manifestação pacífica - os estudantes, cantando, marchavam por Soweto (subúrbio negro em Johanesburgo) em direção a um estádio aberto, onde fariam um comício - foi alvo de uma bomba de gás lacrimogêneo por um policial, para, em seguida, ser atingida por disparos das tropas de choque munidas de armas automáticas. O número de pessoas mortas oficialmente é de 95,[3] mas normalmente é dito que foram 176, mas há estatísticas que foram 700.[4][5] Um dos mortos foi o estudante Hector Pieterson, aos 13 anos de idade, que se tornou símbolo do massacre.[6][3]
↑ abTurner Publishing, Inc. e Century Books, Inc. Nosso Tempo, Volume II; pg. 567. Editora Klick. 1995
↑Harrison, David (1987). The White Tribe of Africa. [S.l.: s.n.]
↑(Les Payne of Newsday said at least 850 murders were documented) Elsabe Brink; Gandhi Malungane; Steve Lebelo; Dumisani Ntshangase; Sue Krige, Soweto 16 June 1976, 2001, 9