Parte de uma série do |
Antissemitismo |
---|
Parte da História judaica |
Antissemitismo na rede |
Categoria |
Libelos de sangue são alegações que acusam os judeus de assassinarem crianças cristãs (ou não judias) para usarem o sangue das vítimas sacrificadas em rituais religiosos.[1][2]
Historicamente, essas alegações — juntamente com as de envenenamento de poços e profanação de hóstias — têm sido um tema principal da perseguição de judeus na Europa.[3]
Os libelos de sangue tipicamente afirmam que os judeus exigem sangue humano para fabricar matzá (pão sem fermento) para o Pessach (páscoa judaica), embora esse elemento, ao que parece, estivesse ausente nos primeiros casos que alegavam que os judeus da época reencenavam a crucificação. As acusações muitas vezes afirmam que o sangue dos filhos dos cristãos é especialmente cobiçado e, historicamente, foram feitas alegações de libelo de sangue a fim de explicar as muitas mortes suspeitas de crianças pequenas. Em alguns casos, as supostas vítimas de sacrifício humano tornaram-se veneradas como mártires cristãs. Essas crianças mártires tornaram-se objetos de cultos e veneração locais e, em alguns casos, foram adicionadas ao Calendário Romano Geral. Mais tarde a Igreja Católica, reexaminando os casos, aboliu tais cultos. Contudo, uma dessas crianças, Gabriel de Bialystok, ainda é considerado santo pela Igreja Ortodoxa.[4][5][6]