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O Linchamento dos Britos ocorreu na cidade de Araraquara (evento do chamado coronelismo), na madrugada de 6 de fevereiro de 1897[1], com desdobramentos e tensões nos meses subsequentes, tanto em Araraquara quanto na Capital e em Santos. O episódio foi desencadeado por uma disputa banal entre Rozendo Britto e o dono de uma farmácia local, protegido de Antonio Joaquim de Carvalho, chefe político. O caso coincidiu com os dias dos combates agudos entre o Exército e os sertanejos de Canudos, Bahia, o país emocionalmente envolvido na questão, supostamente uma disputa entre o regime republicano, da República recém proclamada, e o regime monárquico do recém deposto imperador Dom Pedro II. O caso de Araraquara teve tintas de disputa entre monarquistas e republicanos.
Em 30 de janeiro de 1897, durante um conflito corpo a corpo com o "coronel" Antônio Joaquim de Carvalho, que atacou Rozendo Brito a bengaladas, com uma bengala provida de estoque, Rozendo revidou e deu quatro tiros de revólver em Carvalho, acertando um. Carvalho chegou a depor ao policial que o interrogou, ainda caído na rua, mas faleceria pouco depois.[2] Rozendo de Souza Brito, jornalista, e Manuel de Souza Brito, tio de Rozendo e boticário foram presos, da prisão tirados de madrugada e linchados com pancadas, tiros e facadas na rua em frente à delegacia de polícia.[3][4] Várias testemunhas viram membros da família Carvalho liderando o linchamento.