Lobo-dourado-africano

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLobo-dourado-africano
Ocorrência: Pleistoceno Médio até os dias atuais

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Canis
Espécie: C. lupaster x C. lupus
Nome binomial
Canis lupaster
Hemprich and Ehrenberg, 1832
Distribuição geográfica

Sinónimos
Canis anthus F. Cuvier, 1820[1]

O lobo-dourado-africano (Canis lupaster[2]) é um canídeo nativo do Norte da África e do Chifre da África e é possivelmente uma subespécie do Lobo-cinzento. Descende de uma mistura genética de canídeos, sendo 72% do lobo-cinzento e 28% de ancestrais do lobo-etíope.[3] Ocorre no Senegal, Nigéria, Chade, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Quênia, Egito e Tanzânia. Está classificado como Pouco Preocupante na Lista Vermelha da IUCN. Na Cordilheira do Atlas, foi avistado em até 1 800 m de altitude.[4] É primariamente um predador, caçando invertebrados e mamíferos até o tamanho de filhotes de gazelas, embora às vezes animais maiores também sejam caçados. Sua dieta também inclui carcaças de animais, refugos humanos e frutas. O lobo-dourado-africano é uma espécie monogâmica e territorial, cujos filhotes permanecem com a família para auxiliar a cuidar dos filhotes mais novos dos seus pais.[5]

Ele foi anteriormente classificado como uma variante africana do chacal-dourado, sendo pelo menos uma subespécie (Canis anthus lupaster) classificada como um lobo. Em 2015, uma série de análises do DNA mitocondrial e do genoma nuclear da espécie demonstrou que ela era na verdade distinta tanto do chacal-dourado quanto do lobo-cinzento.[6][7] O lobo-dourado-africano, entretanto, é suficientemente próximo do chacal-dourado para produzir crias híbridas, como indicaram testes genéticos em chacais em Israel[6] e um experimento de cruzamento interespecífico em cativos no século XIX.[8]

Ele tem um papel proeminente em algumas culturas africanas: no folclore norte-africano, ele é visto como um animal não confiável, de cujo corpo algumas partes podem ser usadas em práticas medicinais e ritualísticas,[9][10][11] enquanto é tido em alta estima na religião Serer do Senegal, tendo sido a primeira criatura criada pelo deus Roog.[12]

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  4. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome tarik2013
  5. Estes, R. (1992). The behavior guide to African mammals: including hoofed mammals, carnivores, primates. [S.l.]: University of California Press. pp. 398–404]. ISBN 0-520-08085-8 
  6. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome koepfli2015
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome urios2015
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  9. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome osborn1980
  10. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome bidwell2005
  11. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome westermarck2013
  12. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome gavrand1990

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