Louis Malle | |
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Louis Malle | |
Nascimento | 30 de outubro de 1932 Thumeries, França |
Nacionalidade | francês |
Morte | 23 de novembro de 1995 (63 anos) |
Ocupação | Realizador |
César | |
Melhor Filme 1988 - Au revoir les enfants Melhor Diretor 1988 - Au revoir les enfants Melhor Roteiro Original 1988 - Au revoir les enfants | |
Prémios BAFTA | |
Melhor Diretor 1982 - Atlantic City 1989 - Au revoir les enfants | |
Festival de Cannes | |
Palma de Ouro 1956 - Le Monde du silence | |
Festival de Veneza | |
Leão de Ouro 1980 - Atlantic City 1987 - Au revoir les enfants Prêmio do Júri 1958 - Les amants 1963 - Le Feu follet |
Louis Malle (Thumeries, 30 de outubro de 1932 — Beverly Hills, 23 de novembro de 1995) foi um diretor de cinema francês.
Formado em Ciências Políticas pela universidade parisiense de Sorbonne, Malle trabalhou, no início de sua carreira, como assistente do cineasta Robert Bresson e do pesquisador submarino Jacques Cousteau, com quem dirigiu o documentário Le monde du silence, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes, em 1956.
Louis Malle conviveu à margem de uma geração de cineastas de seu país, que formavam a nouvelle vague. Por ter um estilo diferente dos grandes representantes do movimento, como François Truffaut, Jean-Luc Godard, Eric Rohmer e Claude Chabrol, Malle foi rejeitado por eles.
Ao longo da carreira, Louis Malle realizou trinta longa-metragens. Foi um dos poucos diretores franceses bem sucedidos nos Estados Unidos da América. Malle construiu uma sólida carreira cinematográfica com filmes baseados em temas polêmicos, geralmente críticos aos valores burgueses. Suas obras cinematográficas são fundamentais para a compreensão de muitas das angústias sociais humanas da segunda metade do século XX. Filmes como em Les Amants (1958), Le feu follet (1963), Le souffle au cœur, (1970) e Pretty Baby (1978) lidam com as temáticas da liberação feminina, o suicídio, o incesto e a pedofilia, respectivamente.