Dom Luigi Sturzo (Caltagirone, 26 de novembro de 1871 — Roma, 8 de agosto de 1959) foi um sacerdote católico e político italiano. Fundou o Partido Popular Italiano. Foi nomeado senador vitalício por decreto presidencial em 17 de dezembro de 1952[1].
Luigi Sturzo | |
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Nascimento | 26 de novembro de 1871 Caltagirone |
Morte | 8 de agosto de 1959 (87 anos) Roma |
Cidadania | Itália, Reino de Itália |
Irmão(ã)(s) | Mario Sturzo, Emanuela Sturzo |
Alma mater | |
Ocupação | padre, político, filósofo |
Religião | Igreja Católica |
Foi ordenado sacerdote em 19 de maio de 1894 pelo bispo de Caltagirone Saverio Gerbino e em 1896 obteve a graduação em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Sturzo foi precursor da criação da Democracia Cristã e foi obstinado oponente do Fascismo de Benito Mussolini, tendo declarado no Congresso do Partido Popular Italiano de 1923 a incompatibilidade da concepção "popular" com o fascismo totalitário[2]. Sua oposição ao regime fascista fez com que tivesse de se exilar de 1924 a 1946, tendo se estabelecido primeiramente em Londres, Paris e finalmente Nova Iorque. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Sturzo retornou à Itália e foi um importante incentivador da autonomia especial para a Sicília, sua terra natal.
Anticomunista convicto, Sturzo foi um severo opositor das ideias marxistas que se ganharam força após o fim da Segunda Guerra. Finalmente, foi nomeado pelo então presidente da República Luigi Einaudi senador vitalício[3]. Sturzo aceitou a nomeação somente após ter recebido o nihil obstat do papa Pio XII. Morreu em Roma aos 87 anos e foi sepultado na Igreja do Santíssimo Salvador em Caltagirone, Sicília[4].