Luise Rainer

Luise Rainer

Outros nomes "The Viennese Teardrop"
(A lágrima vienense, em tradução)
"The New Garbo"
(A nova Garbo)
Nascimento 12 de janeiro de 1910
Düsseldorf, Alemanha
Morte 30 de dezembro de 2014 (104 anos)
Londres, Reino Unido
Nacionalidade Alemanha alemã
Estados Unidos norte-americana
Reino Unidobritânica
Estatura 1,63
Cônjuge Clifford Odets (1937–40; divorciados)
Robert Knittel (1945–89; até a morte dele)
Ocupação Atriz
Período de atividade 1926—1997; 2003
Papéis notáveis Anna Held em Ziegfeld, O criador de estrelas
O-Lan em Terra dos Deuses
Oscares da Academia Melhor Atriz
1937 - The Great Ziegfeld
1938 - The Good Earth
Outros prêmios Melhor Atriz pelo Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York
1936 - The Great Ziegfeld
Website http://luiserainer.net/

Luise Rainer[1] (Düsseldorf, 12 de janeiro de 1910Londres, 30 de dezembro de 2014) foi uma atriz teuto-américo-britânica, vencedora de dois prêmios Oscar, na categoria Melhor atriz, por suas performances em Ziegfeld, o criador de estrelas ("The Great Ziegfeld", 1936) e Terra dos deuses ("The Good Earth", 1937). Em 1999 ela foi nomeada uma das 500 grandes lendas do cinema pelo American Film Institute.[2][3]

Nascida na Alemanha, passou parte de sua infância e juventude em Viena, na Áustria, o que justifica o fato de, quando nos anos de seu apogeu, ter ficado conhecida como "The Viennese Teardrop" (A lágrima vienense), especialmente em razão de sua intensa habilidade dramática. Prevista a virar uma "nova Greta Garbo", Rainer tornou-se a primeira atriz a vencer dois Oscars e a primeira também a tê-los ganho em anos consecutivos, além de ter sido a atriz que mais viveu após ter sido premiada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com um Oscar, e também a única alemã a vencer o prêmio.

Ela, no entanto, abandonou Hollywood em pleno auge devido a sua relutância em manter-se numa carreira dominada pelos chefes dos grandes estúdios. Rainer chegou a ser considerada para o papel principal em A dama das camélias ("Camille", 1936), que acabou sendo interpretado por Garbo - de quem logo ela arrebataria o Oscar, tendo sido considerada também para o papel de Scarlett O'Hara em E o vento levou ("Gone with the Wind", 1939), que coube à Vivien Leigh; além disso, Federico Fellini, que nos anos 1960 esteve interessado em promover um retorno da atriz às telas, escrevera para ela uma cena em A doce vida ("La dolce vita", 1960) que acabou nunca sendo filmada.[4]

Embora naturalizada cidadã dos Estados Unidos, Rainer passou a viver entre o Reino Unido e a Suíça a partir de meados dos anos 1940. Em 1989 fixou-se definitivamente na Inglaterra, na cidade de Londres, capital do Reino Unido, lá permanecendo até o dia de sua morte, em 30 de dezembro de 2014, aos 104 anos, em decorrência de uma pneumonia. Por sua contribuição à indústria do cinema, ela recebeu uma estrela na Calçada da Fama, que encontra-se localizada no número 6 300 da Hollywood Boulevard.

  1. «Luise Rainer». IMDb. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  2. «AFI's 100 YEARS…100 STARS». American Film Institute (em inglês). Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  3. Idade é só um número! Dez astros do cinema que viveram mais de 100 anos - Luise Rainer Portal BOL - 2017
  4. «La mujer que dejó a Garbo sin Oscar». www.lanacion.com.ar (em espanhol). Consultado em 31 de dezembro de 2020 

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