Lula Livre | |||||||||||
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Parte de crise político-econômica de 2014 e prisão de Luiz Inácio Lula da Silva | |||||||||||
![]() Apoiadores acompanham o registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial brasileira de 2018, em frente ao Tribunal Superior Eleitoral. | |||||||||||
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35.º Presidente do Brasil Escândalos e polêmicas Galeria de imagens |
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Lula Livre, renomeado Lula Livre, Brasil Livre,[1] foi um movimento civil apoiado por vários movimentos sociais e entidades sindicais brasileiras, ativistas e personalidades de mais de 50 países.[2][3][4]
Para unir movimentos inseridos na campanha e reforçá-la, foi lançado o Comitê Internacional de Solidariedade em Defesa de Lula e a Democracia no Brasil em 15 de março de 2018, durante o Fórum Social Mundial (FSM) na edição daquele ano, ocorrida em Salvador.[5][6] No início de suas atividades, o comitê tinha como objetivo restaurar a democracia no Brasil, o direito dos brasileiros de eleger livremente seus líderes políticos e assegurar um julgamento justo a Lula. Em 2021, com a reestruturação do movimento, foi acrescentado a esses objetivos a disputa de um projeto de nação e a garantia de que o ex-presidente não volte a ser alvo de ataques jurídicos, mantendo sua elegibilidade nas eleições de 2022.[7] O argumento central do grupo é que Lula é inocente e sua condenação pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva carece de provas materiais.[8]
Lula foi condenado em 2017 a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro.[9][10] Em 6 de fevereiro de 2019, em outro julgamento, foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que trata do recebimento de vantagens indevidas através de reformas realizadas em um sítio em Atibaia, pagas pela Odebrecht (atual Novonor) e Schahin como contrapartida para a conclusão de contratos sobrecarregados com a Petrobras.[11]
Em 2019, com o objetivo de estabelecer um “amplo diálogo com a sociedade sobre os reais motivos desta prisão” do petista, o Comitê Nacional propôs que cerca de meio milhão de jornais devem ser distribuídos gratuitamente para a população,[12] a fim de explicar os resultados do The Intercept Brasil sobre as alegações de que Sergio Moro, enquanto juiz, teve conversas privadas para ridicularizar a defesa do ex-presidente e direcionar a estratégia de mídia dos promotores.[13]
Em junho de 2020, como Lula acusa Sergio Moro de condená-lo com parcialidade no caso do triplex do Guarujá,[14] Gilmar Mendes propôs que Lula aguarde em liberdade até conclusão de julgamento de parcialidade de Moro.[15]
Em 8 de março de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin anulou todas as condenações contra o ex-presidente Lula em relação à operação Lava Jato feitas pelo Tribunal de Justiça do Paraná e pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região. Com esta decisão, o político deixou de ser inelegível e os processos judiciais contra o foram para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal.[16][17]
Acolhendo pedidos da defesa, todas as ações da Lava Jato contra o ex-presidente foram encerradas pelo Supremo Tribunal Federal, que considerou Sergio Moro suspeito.[18]