Região do MATOPIBA | |
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Delimitação do MATOPIBA proposta pelo GITE/Embrapa | |
Divisão Territorial | |
Estados | 4 (3 parcialmente) |
Mesorregiões | 10 (4 parcialmente) |
Microrregiões | 31 |
Municípios | 337 |
Área do MATOPIBA | |
Área | 73 173 485 hectares |
População (Censo 2010) | |
Total | 5 901 789 |
Urbana | 3 854 561 (65,31%) |
Rural | 2 047 228 (34,69%) |
Produto Interno Bruto do MATOPIBA (IBGE 2010) | |
PIB | 46 946 152 604,00 reais |
PIB per capita | 7 954,00 reais |
Estabelecimentos Agropecuários (Censo 2006) | |
Quantidade | 324 326 |
Área | 33 929 100 hectares |
MATOPIBA é um acrônimo que denomina a região que se estende por territórios de quatro estados do Brasil, formado com as primeiras sílabas dos nomes dessas unidades federativas: Maranhão,[1] Tocantins,[2] Piauí[3] e Bahia.[4] Na década de 2010 diversas transformações socioeconômicas ocorreram nessa área como a infraestrutura viária, logística e energética, tendo, entre outras consequências, o surgimento de polos de expansão da fronteira agrícola baseados na adoção de tecnologias agropecuárias de alta produtividade.[5][6][7] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,[8] nesse território existem 324 326 estabelecimentos agrícolas que ocupam uma área de 73.173.485 hectares.[9][10]
O oeste da Bahia foi confirmado recentemente pelo avanço da fronteira agrícola nacional, respondendo por grande parte da abertura de novas frentes de cultivo de grãos, fibras e areia. Essa vasta área agrícola recobre parcialmente os territórios dos quatro estados que dão origem ao acrônimo que, inicialmente conhecido por região do MAPITO, passou a englobar a região oeste da Bahia, tornando-se, assim, a região do MATOPIBA.[11][12]
A delimitação geográfica proposta[13] pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica (GITE, coordenado pelo pesquisador Evaristo de Miranda) e utilizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária[14][15] para o MATOPIBA abrange 10 mesorregiões (4 parcialmente) e 31 microrregiões homogêneas do IBGE. Ela reúne 337 municípios e uma área total de 73.173.485 ha.
A repartição territorial aproximada do MATOPIBA entre os quatro Estados é a seguinte: 33% no Maranhão (15 microrregiões, 135 municípios, 23.982.346 ha); 38% no Tocantins (8 microrregiões, 139 municípios e 27.772.052 ha); 11% no Piauí (4 microrregiões, 13 municípios e 8.204.588 ha) e 18% na Bahia (4 microrregiões, 30 municípios e 13.214.499 ha).
Com base nos dados do IBGE (Censo 2010,[16]) a população total do MATOPIBA era de 5 901 789, dos quais 3 854 561 viviam em áreas urbanas (65,31%) e 2 047 228 na área rural (34,69%). Em seis microrregiões homogêneas (Lençóis Maranhenses, Baixo Parnaíba Maranhense, Cotegipe (Bahia), Alto Mearim e Grajaú (Maranhão), Bom Jesus da Lapa (Bahia) e Santa Maria da Vitória (Bahia), a população rural ainda é maior que a população urbana em termos relativos (50% ou mais). O produto interno bruto (PIB) da região do MATOPIBA foi estimado, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,[17] em 53 406 473 507,00 reais, o que define um PIB per capita de 9 049,00 reais.
Além de Palmas, a região possui outros importantes centros urbanos, comerciais, industriais e tecnológicos como Imperatriz, no Maranhão, Barreiras, na Bahia e Araguaína no Tocantins, todas consideradas pelo IBGE como capitais regionais C e que dão suporte no fornecimento de produtos e serviços às zonas produtoras. A cidade baiana de Luís Eduardo Magalhães é considerada por muitos economistas e políticos como a capital informal do MATOPIBA.[18][19][20][21][22][23]
Projeções indicam que essa região, nova fronteira agrícola do país, deverá produzir 22,6 milhões de toneladas de grãos no ciclo 2023/2024 e uma área plantada de grãos entre 8,4 e 10,9 milhões de hectares ao final do período das projeções.[24][25] Na safra 2013/2014, MATOPIBA produziu 18,6 milhões de toneladas.
The ship’s hold had been loaded in Cotegipe port terminal in Salvador, Brazil, with beans that had come from the Cerrado’s Matopiba region, including some from Formosa do Rio Preto, the Cerrado’s most heavily deforested community. As well as Cargill, the suppliers included Bunge (Brazil’s biggest soya exporter) and ADM (another leading US food producer).