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Mapuche | ||||||
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Alguns mapuches: pintor Eduardo Rapiman, uma menina mapuche com adornos em prata, garota mapuche em traje tradicional e Zeferino Namuncurá | ||||||
População total | ||||||
710.000 a 1.000.000 de indivíduos (dependendo da fonte). | ||||||
Regiões com população significativa | ||||||
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Línguas | ||||||
mapudungun, castelhano | ||||||
Religiões | ||||||
Xamanismo e cristianismo | ||||||
Grupos étnicos relacionados | ||||||
Pehuenche, huilliche, picunche |
Os mapuches são um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina. São conhecidos também como araucanos (nome que os espanhóis lhes deram, mas que eles não reconhecem como próprio e percebido como pejorativo) ou eram também chamados reches antes do século XVIII.
Os grupos localizados entre os rios Biobío e o Toltén (atual Chile) conseguiram resistir com êxito aos conquistadores espanhóis na chamada Guerra de Arauco, uma série de batalhas que durou 300 anos, com longos períodos de trégua. A coroa de Espanha reconheceu a autonomia destes territórios em 1641, por meio do Tratado de Quilín. Após a independência de Chile e Argentina, estes territórios foram invadidos por destacamentos militares republicanos, sendo a população Mapuche confinada em "reduções" no Chile e reservas indígenas na Argentina.
Por conta deste processo de despojo territorial, mais que a metade da população indígena Mapuche vive hoje em dia em zonas urbanas, muitas mantendo, entretanto, vínculos com suas comunidades de origem.
De maneira geral o movimento Mapuche luta pela recuperação de seu território ancestral, por mudanças constitucionais em prol dos direitos indígenas e reconhecimento por parte dos Estados de suas especificidades culturais.
Isso sem descartar o separatismo e a independência do Chile e da Argentina, como declarado pelo próprio movimento mapuche: "Debaixo de um ambiente intolerável de opressão, não se vislumbram perspectivas de reconciliação, e hoje muitos mapuche se perguntam se tivessem a opção de escolher entre o caminhar sozinhos ou em má companhia não optariam pela primeira opção. A situação descrita justifica os anseios de independência dos mapuche que, queiram ou não reconhecer, seguem vigentes". [1]