Maria Madalena | |
---|---|
Madalena penitente de Tintoretto (1598-1602) | |
Penitente; Mirrófora; Igual aos apóstolos | |
Nascimento | Século I AD Magdala (?) |
Morte | Século I AD (?) |
Veneração por | Igreja Católica, Igreja Anglicana e Igreja Ortodoxa |
Festa litúrgica | 22 de julho |
Atribuições | Ocidente: Alabastro com pomada, cabelos longos e agarrada à parte inferior da cruz. Oriente: pote de pomada de mirra, segurando um ovo de páscoa (símbolo da ressurreição), abraçando os pés de Cristo após a Ressurreição. |
Padroeira | Atrani, boticários, cabeleireiros, Casamicciola Terme, convertidos, curtumeiros, Elantxobe, fabricantes de perfumes, fabricantes de luvas, farmacêuticos, La Magdeleine, mulheres, pecadores arrependidos, pessoas ridicularizadas por sua piedade e vida contemplativa.[1] |
Portal dos Santos |
Maria de Magdala, alternativamente designada como Maria Madalena, ou somente Madalena (em hebraico: מִרְיָם הַמַּגְדָּלִית; em grego: Μαρία Μαγδαληνή; em latim: Maria Magdalena); foi uma mulher que, segundo os quatro evangelhos canônicos, viajou com Jesus Cristo como uma de seus seguidores e foi testemunha de sua crucificação e ressurreição. Ela é mencionada pelo nome doze vezes nos evangelhos canônicos, mais do que a maioria dos apóstolos[2] e mais do que qualquer outra mulher nos evangelhos, exceto a família de Jesus.[3] O epíteto de Maria Madalena, pode ser um sobrenome toponímico, o que significa que ela veio da cidade de Magdala, uma vila de pescadores na costa ocidental do Mar da Galileia, na Judeia romana.
O Evangelho de Lucas, capítulo 8, lista Maria Madalena como uma das mulheres que viajou com Jesus e ajudou a sustentar seu ministério "com seus recursos", indicando que ela provavelmente era rica. A mesma passagem também afirma que sete demônios foram expulsos dela, afirmação que é repetida em Marcos 16. Em todos os quatro evangelhos canônicos, Maria Madalena é testemunha da crucificação de Jesus e, nos Evangelhos Sinópticos, ela também é presente em seu sepultamento. Todos os quatro evangelhos a identificam, sozinha ou como membro de um grupo maior de mulheres que inclui a mãe de Jesus, como a primeira a testemunhar o túmulo vazio, e, sozinha ou como membro de um grupo, como a primeira a testemunhar a morte de Jesus e sua ressurreição.[4][5]
Maria Madalena é considerada uma santa pelas denominações católica, ortodoxa oriental, anglicana e luterana. Em 2016, o Papa Francisco elevou o nível da memória litúrgica do dia 22 de julho de memorial a festa, e para que ela fosse chamada de “Apóstola dos apóstolos”.[6] Outras igrejas protestantes a homenageiam como heroína da fé. As igrejas ortodoxas orientais também a comemoram no Domingo dos Portadores da Mirra, o equivalente ortodoxo de uma das tradições ocidentais das Três Marias.[4]