Marilena de Souza Chauí (Pindorama, 4 de setembro de 1941) é uma escritora, e filósofa brasileira negra[1][2], especialista na obra de Baruch Espinoza e professora emérita de História da Filosofia Moderna na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.[3][4]
É considerada uma das filósofas mais importantes do Brasil e uma das mais influentes intelectuais do país,[5][6][7][8] com vasta e reconhecida obra.[9][10]
Também é conhecida por sua atuação política, tendo combatido a ditadura militar e sido uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual é ativa militante. Foi secretária de Cultura do Município de São Paulo durante a gestão da prefeita Luiza Erundina.[11][12][13][14][15][16]
- ↑ «Memória Negra | 90 ANOS DE HISTÓRIA». memoria.fflch.usp.br. Consultado em 24 de novembro de 2024
- ↑ PODER360 (23 de novembro de 2024). «USP mapeia professores negros e inclui Marilena Chauí na lista». Poder360. Consultado em 24 de novembro de 2024
- ↑ O colapso do figurino francês
- ↑ «Marilena Chauí recebe título de Professora Emérita»
- ↑ Conde, Maite (2011). Chauí, Marilena, ed. «Introduction» (requer pagamento). New York: Palgrave Macmillan US. Between Conformity and Resistance: Essays on Politics, Culture, and the State (em inglês): 1–14. ISBN 9780230118492. doi:10.1057/9780230118492_1
- ↑ Flannery, Mércia Regina Santana (1 de janeiro de 2013). «Between Conformity and Resistance: Essays on Politics, Culture, and the State by Marilena Chauí (Review)». Hispanic Review: 380–383. ISSN 0018-2176. doi:10.1353/hir.2013.0023
- ↑ Bignotto, Newton (2015). «Le Brésil à la recherche de la démocratie». Problemes d'Amerique latine. N° 98 (3): 21–36. ISSN 0765-1333
- ↑ Kings College, London. «Past visiting researchers». King's Brazil Institute. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2019
- ↑ Savian Filho, Juvenal; Socha, Eduardo. «Entrevista - Marilena Chauí - Revista Cult». Revista Cult. Consultado em 26 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2017.
Sim, claro, existem os críticos de seu trabalho. Mas, infelizmente, poucos merecem ser ouvidos ou lidos. Dizemos infelizmente, porque o primitivismo e a esterilidade de grande parte dessa crítica confirmam a precariedade intelectual de nossos debates, de nosso atual estado de coisas. A tais críticas, que tão logo expoem suas fissuras de raciocínio, caberia apenas o riso da indulgência não fosse o espaço midiático que ocupam, não fosse a agressividade de suas manifestações, o preconceito, o ressentimento e o desvirtuamento rasteiro; as atitudes lamentáveis que afinal determinam o modus operandi de uma parcela da direita brasileira.
- ↑ «:: Memória Roda Viva - Marilena Chaui». rodaviva.fapesp.br. 3 de maio de 1999. Consultado em 26 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 25 de outubro de 2016
- ↑ Santiago, Homero Silveira; Silveira, Paulo Henrique Fernandes; Santiago, Homero Silveira; Silveira, Paulo Henrique Fernandes (2016). «Percursos de Marilena Chaui: filosofia, política e educação». Educação e Pesquisa. 42 (1): 259–277. ISSN 1517-9702. doi:10.1590/s1517-97022016420100201
- ↑ Ribeiro, Viviane Magno (2014). A experiência do pensamento e os novos sujeitos históricos : intelectuais e movimentos populares na transição política (1970 -80) (Mestrado, Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais.). Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas. 182 páginas
- ↑ «Especial Marilena Chaui». www.revistas.usp.br. Cadernos Espinosianos. 2017. ISSN 2447-9012. Consultado em 26 de agosto de 2017
- ↑ Lemos, Flávia Cristina Silveira (2009). «O Estatuto da Criança e do Adolescente em discursos autoritários». Fractal : Revista de Psicologia. 21 (1): 137–150. ISSN 1984-0292. doi:10.1590/s1984-02922009000100011
- ↑ Rosa, Edinete Maria; Tassara, Eda Terezinha de Oliveira (2004). «Violência, ética e direito: implicações para o reconhecimento da violência doméstica contra crianças». Psicologia: Ciência e Profissão. 24 (3): 34–39. ISSN 1414-9893. doi:10.1590/s1414-98932004000300005
- ↑ Ramos, Silvana de Souza (24 de dezembro de 2016). «DEMOCRACIA E CULTURA POPULAR NA OBRA DE MARILENA CHAUI». Cadernos Espinosanos. 0 (35): 43–61. ISSN 2447-9012. doi:10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.124036