Mark Chapman | |
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Mugshot de Chapman em 1980 | |
Nome | Mark David Chapman |
Data de nascimento | 10 de maio de 1955 (69 anos) |
Local de nascimento | Fort Worth, Texas, Estados Unidos |
Nacionalidade(s) | norte-americano |
Religião | Cristianismo presbiteriano |
Crime(s) | Assassinato de John Lennon |
Pena | prisão perpétua (com possibilidade bienal de liberdade condicional após 20 anos de pena) |
Situação | Cumpre a pena no Green Haven Correctional Facility |
Esposa(s) | Gloria Abe (c. 1979)[1][2] |
Motivo(s) | Ressentimento pessoal contra John Lennon e um desejo de emular Holden Caulfield[3][4] |
Mark David Chapman (Fort Worth, 10 de maio de 1955) é um criminoso estadunidense que assassinou o músico John Lennon na cidade de Nova Iorque em 8 de dezembro de 1980. Enquanto Lennon passava pela entrada de seu apartamento, o Edifício Dakota, Chapman disparou cinco tiros contra ele a poucos metros de distância com um revólver Charter Arms Undercover .38 Special. Lennon foi atingido quatro vezes nas costas. Chapman permaneceu na cena lendo o romance The Catcher in the Rye, de J. D. Salinger, até ser preso pela polícia. Planejava citar o livro como seu manifesto.
Criado em Decatur, Geórgia, Chapman era fã dos Beatles, mas ficou indignado com o estilo de vida de Lennon e declarações públicas, como seu comentário sobre a banda ser "mais popular que Jesus" e as letras de suas canções solo "God" e "Imagine". Nos anos que antecederam o assassinato, desenvolveu uma série de obsessões, incluindo obras de arte e a música de Todd Rundgren. The Catcher in the Rye assumiu um grande significado pessoal para si, a ponto de desejar modelar sua vida segundo a do protagonista do romance, Holden Caulfield. Chapman também pensou em matar outras figuras públicas, incluindo Johnny Carson, Paul McCartney e Elizabeth Taylor. Ele não possuía antecedentes criminais e tinha acabado de se demitir de um emprego como segurança no Havaí.
Após o assassinato, a equipe jurídica de Chapman pretendia montar uma defesa de alegação de insanidade mental que seria baseada no depoimento de especialistas em saúde mental que disseram que ele estava em um estado psicótico delirante. Porém, o próprio fora mais cooperativo com a promotoria, que argumentou que seus sintomas estavam aquém de um diagnóstico de esquizofrenia. À medida que o julgamento se aproximava, ele acabou por instruir seus advogados de que queria se declarar culpado com base no que havia decidido ser a "vontade de Deus". O juiz atendeu a este pedido e o considerou competente para ser julgado. Ele foi condenado à prisão perpétua, com a estipulação de receber tratamento psiquiátrico.
Chapman recusou pedidos de entrevistas à imprensa durante seus primeiros seis anos na prisão; mais tarde, disse que lamentava o assassinato e não queria dar a impressão de que matou Lennon por fama e notoriedade. Após anos, forneceu entrevistas gravadas ao jornalista Jack Jones, que as usou para escrever o livro investigativo Let Me Take You Down: Inside the Mind of Mark David Chapman em 1992. Em 2000, Chapman se tornou elegível para liberdade condicional, que desde então foi negada doze vezes. Sua vida foi dramatizada nos filmes The Killing of John Lennon (2006) e Capítulo 27 (2007).