Balad al-Shaykh, atualmente parte da cidade israelense de Nesher, era um vilarejo árabe onde um massacre foi perpetrado na noite de 31 de dezembro de 1947. O Palmach, braço do Haganá, organização paramilitar judaica de orientação sionista, atacou o povoado enquanto seus residentes dormiam, atirando desde as encostas do Monte Carmelo, como vingança pela morte de 39[1] judeus durante o massacre da refinaria de petróleo de Haifa no dia anterior, que por sua vez tinha sido uma resposta ao ataque de integrantes do grupo paramilitar Irgun, que arremessou diversas granadas a uma multidão de 100 trabalhadores diários árabes reunidos do lado de fora dos portões da refinaria Haifa Oil procurando por trabalho, resultando em 6 mortes e 42 feridos.[2] A Agência Judaica condenou o Irgun pelo que chamou de "ato de loucura", referindo-se ao que havia ocorrido na refinaria de Haifa, antes da morte dos trabalhadores judeus, porém ao mesmo tempo autorizou a incursão em Balad al-Shaykh.[carece de fontes]
Segundo o historiador israelense Benny Morris:
Um relato contemporâneo do The Times se refere a 17 mortos árabes, incluindo uma mulher, e 33 feridos, entre os quais 8 mulheres e 9 crianças. As vítimas judaicas teriam totalizado 3 mortos e um ferido.
No mesmo dia 12 judeus e quatro árabes ficaram feridos em diversos casos de explosões de bombas e tiroteios, em Haifa.