Massacre de Sabra e Chatila

Massacre de Sabra e Chatila
Massacre de Sabra e Chatila
Manifestação anual em memória do massacre
Local Oeste de Beirute, Líbano
Data 16 de setembro de 1982 (42 anos)
Tipo de ataque Massacre
Mortes 460[1] a 3 500[2] (número ainda incerto)
Responsável(is) As milícias do Partido Kataeb, sob comando de Elie Hobeika, com a conivência do exército israelense

O Massacre de Sabra e Chatila (em árabe: مذبحة صبرا وشاتيلا‎, transl. Maḏbaḥat Ṣabrā wa Shātīlā) foi o massacre de refugiados civis palestinos e libaneses perpetrado entre 16 e 18 de setembro de 1982, pela milícia maronita liderada por Elie Hobeika, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinos de Sabra (صبرا, Sabrā) e Chatila (وشاتيلا, Shātīlā), situados na periferia sul de Beirute, área que se encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel.[3]

A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelenses cercaram Sabra e Chatila, bloquearam as saídas dos campos para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelenses, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.[4][5][6]

  1. Schiff, Ze'ev; Ya'ari, Ehud (1985). Israel's Lebanon War. [S.l.]: Simon and Schuster. p. 282. ISBN 978-0-671-60216-1 
  2. «Remembering Sabra & Shatila: The death of their world». Ahram online. 16 de setembro de 2012. Consultado em 13 de novembro de 2012 
  3. Sharon pode ser julgado na Bélgica quando deixar o poder - BBC Brasil, 13 de fevereiro, 2003 (página acessada em 10 de março de 2008).
  4. Hirst, David (2010). Beware of small states: Lebanon, battleground of the Middle East. [S.l.]: Nation Books. p. 157  ".
  5. Friedman, Thomas (1995). From Beirut to Jerusalem. [S.l.]: Macmillan. p. 161. ISBN 978-0-385-41372-5. From there, small units of Phalangist militiamen, roughly 150 men each, were sent into Sabra and Shatila, which the Israeli army kept illuminated through the night with flares. 
  6. Cobban, Helena (1984). The Palestinian Liberation Organisation: people, power, and politics. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 4. ISBN 978-0-521-27216-2. and while Israeli troops fired a stream of flares over the Palestinian refugee camps in the Sabra and Shatila districts of West Beirut, the Israeli's Christian Lebanese allies carried out a massacre of innocents there which was to shock the whole world. 

From Wikipedia, the free encyclopedia · View on Wikipedia

Developed by Nelliwinne