Matheus Nachtergaele | |
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![]() Nachtergaele durante entrevista em 2024.
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Nome completo | Matheus Nachtergaele |
Nascimento | 3 de janeiro de 1968 (57 anos) São Paulo, SP |
Residência | Rio de Janeiro, RJ[1][2] |
Nacionalidade | brasileiro |
Estatura | 1,63m[3] |
Ocupação | |
Período de atividade | 1992–presente |
Prêmios | Lista
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Matheus Nachtergaele OMC (São Paulo, 3 de janeiro de 1968)[4] é um ator, diretor e autor brasileiro. Artista multifacetado, é considerado um dos atores mais versáteis e símbolo da cultura nacional, sendo reconhecido pela crítica e público por suas performances. Nachtergaele é ganhador de vários prêmios, incluindo cinco Prêmios APCA, três vezes o Grande Otelo, dois Prêmios Guarani e três Prêmios Qualidade Brasil, além de ter sido laureado em diversos festivais de cinema nacionais e internacionais e concorrer a dois prêmios no tradicional Festival de Cannes.[5]
Nachtergaele iniciou sua carreira artística no início da década de 1990 após passar pelo renomado curso da Escola de Arte Dramática da USP.[6] Sua estreia nos palcos ocorrera em Paraíso Perdido (1992) com a companhia Teatro da Vertigem, mas foi em Livro de Jó (1995) que ganhou reconhecimento crítico por sua atuação, chegando a ser premiado com Troféu APCA.[7] Seu sucesso nos palcos logo o levou à televisão, onde despontou como a travesti Cintura Fina na minissérie Hilda Furacão (1998), personagem polêmico e emblemático, sendo muito elogiado pela crítica. Posteriormente, atuou nas minisséries A Muralha (2000) e Pastores da Noite (2002), até fazer sua estreia em telenovelas, como o pai-de-santo maranhense Helinho em Da Cor do Pecado (2004) e o peão de rodeio Carreirinha em América (2005), recebendo novamente elogios do público e da crítica especializada.[8]
Nos cinemas, iniciou a carreira artística no final da década de 1990, destacando-se em duas obras indiadas ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro: O Que É Isso, Companheiro? (1997) e Central do Brasil (1998).[9] Foi convidado para interpretar o protagonista João Grilo na minissérie O Auto da Compadecida (1999), que posteriormente fora transformada em filme e relançada em 2000, conquistando prêmios e elogios por parte da crítica e do próprio autor da obra Ariano Suassuna.[9] Posteriormente, voltou à se destacar em Cidade de Deus (2002), Amarelo Manga (2002), A Concepção (2005), Tapete Vermelho (2006), O Bem Amado (2010), Febre do Rato (2011), Serra Pelada (2013), Trinta (2014), Cabras da Peste (2021) e O Auto da Compadecida 2 (2024).[9]
Matheus fez sua estreia como cineasta no seu primeiro longa-metragem, A Festa da Menina Morta, de 2008, pelo qual concorreu a prêmios no Festival de Cannes, na França, e ganhou dois Prêmios APCA.[10] Em telenovelas, mais recentes, teve destaque como o profeta Miguézim em Cordel Encantado (2011), o engraçado Seu Encolheu em Saramandaia (2013) e o apaixonado Norberto em Renascer (2024).[11]