Mecanismo de Higgs

Teoria quântica de campos
(Diagramas de Feynman)
Histórica

No Modelo Padrão da física de partículas, o mecanismo de Higgs ou mecanismo de Brout–Englert–Higgs[1] é essencial para explicar o processo de geração de massa dos bósons de gauge. Sem o mecanismo de Higgs, ou algum outro mecanismo semelhante, todos os bósons (um tipo de partícula fundamental) não teriam massa, mas medidas experimentais mostram que W+, W, e bósons Z apresentam massas relativamente grandes, em torno de 80 GeV/c2. O campo de Higgs resolve esse problema. A descrição mais simples do mecanismo adiciona ao Modelo Padrão um campo quântico (o campo de Higgs) que permeia todo o espaço. Abaixo de uma temperatura extremamente alta, o campo sofre quebra espontânea de simetria durante interações. A quebra da simetria desencadeia o mecanismo de Higgs, fazendo com que os bósons interajam e adquiram massa. No Modelo Padrão, a frase "mecanismo de Higgs" refere-se especificamente à geração das massas dos bósons de gauge W±, e Z por meio da quebra da simetria eletrofraca.[2] O Grande Colisor de Hádrons do CERN anunciou resultados consistentes com o bóson de Higgs previsto pelo MP em 14 de Março de 2013, tornando extremamente provável a existência desse campo na natureza.

  1. «Brout-Englert-Higgs mechanism» (em inglês). Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear. Consultado em 15 de abril de 2019 
  2. G. Bernardi, M. Carena, and T. Junk: "Higgs bosons: theory and searches", Reviews of Particle Data Group: Hypothetical particles and Concepts, 2007, http://pdg.lbl.gov/2008/reviews/higgs_s055.pdf

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