Meridiano é qualquer semicírculo máximo que contenha os dois polos de um planeta. Os meridianos dividem a Terra como se ela fosse uma laranja com gomos. Um meridiano que recebe nome especial é o de Greenwich, em referência à cidade de mesmo nome, na Inglaterra. Medem 20 mil quilômetros.
O meridiano de Greenwich é também chamado de meridiano inicial ou de referência, pois é usado como referência para dividir a Terra nos hemisférios Ocidental e Oriental. Cada meridiano corresponde a um antimeridiano, no lado oposto da esfera terrestre.[1][2]
Ao conjunto de dois meridianos opostos, formando uma circunferência ou uma elipse, conforme o caso, chama-se círculo meridiano. Cada círculo meridiano contém, portanto, um meridiano e o respectivo, antimeridiano ou meridiano contrário. Em cada meridiano, a longitude é constante. A posição sobre um determinado meridiano é dada pela latitude.[3]
Meridiano internacional é aquele que é utilizado, por convenção internacional, como origem para a contagem das longitudes. É, desde, 1884, o meridiano que passa pelo Observatório de Greenwich, Inglaterra. Sobre o meridiano que passa por Greenwich, a longitude é igual a zero, contando-se para Leste (positiva) e para Oeste deste (negativa). Sobre o antimeridiano de Greenwich, também conhecido por Linha Internacional de Mudança de Data, a longitude é igual a 180º.
O termo "meridiano" vem do latim meridies, que significa, literalmente, "meio-dia"; os pontos subsolares nesta linha têm o meio-dia ao mesmo tempo. Fica claro, portanto, por que um meridiano geográfico, ou linha do meio-dia, não é um círculo máximo, mas sim um semicírculo máximo, ou arco de 180 graus. O Sol cruza um dado meridiano a meio caminho entre a hora do nascer-do-sol e a do pôr-do-sol naquele meridiano; no meridiano oposto, ou antimeridiano, é meia-noite. A mesma raiz latina deu origem aos termos Ante Meridiem (), antes do meio-dia, e Post Meridiem (), depois do meio-dia.