Merrick Garland | |
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Merrick Garland, 2021 | |
86º Procurador-Geral dos Estados Unidos | |
Período | 11 de março de 2021 à 20 de janeiro de 2025 |
Presidente | Joe Biden |
Antecessor(a) | William Barr |
Sucessor(a) | James McHenry (interino) |
Juiz-chefe do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Circuito do Distrito de Columbia | |
Período | 12 de fevereiro de 2013 a 11 de fevereiro de 2020 |
Antecessor(a) | David B. Sentelle |
Sucessor(a) | Sri Srinivasan |
Juiz do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Circuito do Distrito de Columbia | |
Período | 20 de março de 1997 a 11 de março de 2021 |
Presidente | Bill Clinton |
Antecessor(a) | Abner J. Mikva |
Dados pessoais | |
Nome completo | Merrick Brian Garland |
Nascimento | 13 de novembro de 1952 (72 anos) North Chicago, Illinois, EUA |
Alma mater | Universidade Harvard |
Cônjuge | Lynn Rosenman (c. 1987) |
Filhos(as) | 2 |
Merrick Brian Garland (13 de novembro de 1952) é um jurista e advogado americano que serviu como Procurador-Geral dos Estados Unidos no governo Joe Biden dee 2021 a 2025. Antes ele havia servido como juiz federal e presidiu a Corte de Apelações para o Circuito do Distrito de Colúmbia. É membro da corte desde 1997.
Nascido na região de Chicago, Garland se formou summa cum laude no Harvard College e formou-se magna cum laude na Harvard Law School. Depois de servir como assistente do juiz Henry J. Friendly na Corte de Apelações dos Estados Unidos para o Segundo Circuito e para o juiz William J. Brennan, Jr. da Suprema Corte dos Estados Unidos, ele praticou advocacia corporativo no escritório Arnold & Porter e trabalhou como promotor federal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, onde desempenhou um papel de liderança na investigação e julgamento dos bombardeiros de Oklahoma City.
Garland foi nomeado por Bill Clinton para integrar a Corte de Apelações para o Circuito do Distrito de Colúmbia em 1995 e em 1996, tendo sido aprovado pelo Senado dos EUA em 1997. Anteriormente, Garland lecionara em Harvard.
Com a aposentadoria do juiz da Suprema Corte dos EUA, John Paul Stevens, em 2010, Garland foi considerado um dos favoritos à indicação do presidente dos EUA, Barack Obama, para ocupar o cargo.[1][2][3] Entretanto, a advogada Elena Kagan foi indicada por Obama. Garland é visto como um juiz moderado, cujo nome poderia ser bem recebido por membros do Partido Republicano no Senado.[4]
Em 16 de março de 2016, o presidente Barack Obama indicou Garland para servir como juiz da Suprema Corte, para preencher a vaga criada pela morte de Antonin Scalia. O Senado recusou-se a realizar uma audiência ou votar nesta nomeação, feita durante o último ano da presidência de Obama, com a maioria republicana insistindo que o próximo presidente eleito preenchesse a vaga. A recusa dos republicanos do Senado em considerar a nomeação foi altamente controversa. A indicação de Garland perdurou por 293 dias e expirou em 3 de janeiro de 2017, com o final da 114º Legislatura do Congresso.