Metilfenidato Alerta sobre risco à saúde
|
|
|
Nome IUPAC
|
methyl phenyl(piperidin-2-yl)acetate
|
Identificadores
|
Número CAS
|
113-45-1
|
PubChem
|
4158
|
DrugBank
|
APRD00657
|
ChemSpider
|
4015
|
Código ATC
|
N06BA04
|
DCB n°
|
05805
|
Primeiro nome comercial ou de referência
|
Ritalina Concerta
|
Propriedades
|
Fórmula química
|
C14H19NO2
|
Massa molar
|
233.3 g mol-1
|
Farmacologia
|
Biodisponibilidade
|
(+) 22 ± 8 (-) 5 ± 3.[2][1]
|
Via(s) de administração
|
oral, transdérmico, I.V e nasal
|
Metabolismo
|
hepático
|
Meia-vida biológica
|
2–4 horas
|
Ligação plasmática
|
± 15 - 16% [1]
|
Excreção
|
renal (+) 1,3 ± 0,5% (-) 0,6 ± 0,3%[1]
|
Classificação legal
|
Lista de substâncias sujeitas a controle especial - Lista A3 (BR)
|
Página de dados suplementares
|
Estrutura e propriedades
|
n, εr, etc.
|
Dados termodinâmicos
|
Phase behaviour Solid, liquid, gas
|
Dados espectrais
|
UV, IV, RMN, EM
|
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde.
|
Metilfenidato (nomes comerciais: Ritalina, Concerta, entre outros) é um fármaco estimulante do sistema nervoso central (SNC), estruturalmente relacionado com as anfetaminas, das classes feniletilaminas e piperidinas,[1][3] usado no tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersonia idiopática do sistema nervoso central.[3][4] Para o tratamento de TDAH, a eficácia do metilfenidato é comparável à da atomoxetina,[5][6][7][8] mas ligeiramente inferior a das anfetaminas.[9][10][11][12]
Os efeitos colaterais mais comuns do metilfenidato são insônia, redução de apetite, ansiedade e perda de peso. Os efeitos colaterais mais graves podem incluir episódios psicóticos, reações alérgicas, ereções prolongadas, abuso de substâncias e problemas cardíacos.[3]
Presume-se que os efeitos farmacoterapêuticos do metilfenidato ocorra pela inibição de recaptação de noradrenalina e dopamina nas vias sinápticas dos neurônios.[13][14]
O metilfenidato só pode ser usado sob supervisão médica especializada. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo da dopamina e da norepinefrina.
- ↑ a b c d Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
- ↑ Administrado como racemato
- ↑ a b c «Methylphenidate Hydrochloride Monograph for Professionals». Drugs.com (em inglês). AHFS. Consultado em 19 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2018
- ↑ Preedy, Victor R. (2016). Neuropathology of Drug Addictions and Substance Misuse Volume 3: General Processes and Mechanisms, Prescription Medications, Caffeine and Areca, Polydrug Misuse, Emerging Addictions and Non-Drug Addictions. Academic Press (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9780128006771
- ↑ Bushe C, Day K, Reed V, Karlsdotter K, Berggren L, Pitcher A, Televantou F, Haynes V (maio de 2016). «A network meta-analysis of atomoxetine and osmotic release oral system methylphenidate in the treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder in adult patients». Journal of Psychopharmacology. 30 (5): 444–458. PMID 27005307. doi:10.1177/0269881116636105
- ↑ Hazell PL, Kohn MR, Dickson R, Walton RJ, Granger RE, Wyk GW (novembro de 2011). «Core ADHD symptom improvement with atomoxetine versus methylphenidate: a direct comparison meta-analysis». Journal of Attention Disorders. 15 (8): 674–683. PMID 20837981. doi:10.1177/1087054710379737
- ↑ Hanwella R, Senanayake M, de Silva V (novembro de 2011). «Comparative efficacy and acceptability of methylphenidate and atomoxetine in treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents: a meta-analysis». BMC Psychiatry. 11 (1). 176 páginas. PMC 3229459. PMID 22074258. doi:10.1186/1471-244X-11-176
- ↑ Rezaei G, Hosseini SA, Akbari Sari A, Olyaeemanesh A, Lotfi MH, Yassini M, Bidaki R, Nouri B (10 de fevereiro de 2016). «Comparative efficacy of methylphenidate and atomoxetine in the treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents: A systematic review and meta-analysis». Medical Journal of the Islamic Republic of Iran. 30. 325 páginas. PMC 4898838. PMID 27390695
- ↑ Stuhec M, Lukić P, Locatelli I (fevereiro de 2019). «Efficacy, Acceptability, and Tolerability of Lisdexamfetamine, Mixed Amphetamine Salts, Methylphenidate, and Modafinil in the Treatment of Attention-Deficit Hyperactivity Disorder in Adults: A Systematic Review and Meta-analysis». The Annals of Pharmacotherapy. 53 (2): 121–133. PMID 30117329. doi:10.1177/1060028018795703
- ↑ Faraone SV, Pliszka SR, Olvera RL, Skolnik R, Biederman J (junho de 2001). «Efficacy of Adderall and methylphenidate in attention deficit hyperactivity disorder: a reanalysis using drug-placebo and drug-drug response curve methodology». Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology. 11 (2): 171–180. PMID 11436957. doi:10.1089/104454601750284081. ProQuest 204600452
- ↑ Faraone SV, Biederman J, Roe C (outubro de 2002). «Comparative efficacy of Adderall and methylphenidate in attention-deficit/hyperactivity disorder: a meta-analysis». Journal of Clinical Psychopharmacology. 22 (5): 468–473. PMID 12352269. doi:10.1097/00004714-200210000-00005
- ↑ Faraone SV, Buitelaar J (abril de 2010). «Comparing the efficacy of stimulants for ADHD in children and adolescents using meta-analysis». European Child & Adolescent Psychiatry. 19 (4): 353–364. PMID 19763664. doi:10.1007/s00787-009-0054-3
- ↑ Arnsten AF, Li BM (2005). «Neurobiology of Executive Functions: Catecholamine Influences on Prefrontal Cortical Functions». Biological Psychiatry. 57: 1377–84. PMID 15950011. doi:10.1016/j.biopsych.2004.08.019
- ↑ Stahl, Stephen M. (11 de abril de 2013). Stahl's Essential Psychopharmacology: Neuroscientific Basis and Practical Applications. Cambridge University Press 4th ed. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1107686465