London Underground The Underground The Tube | |||
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Informações | |||
Local | Grande Londres, Chiltern, Epping Forest, Three Rivers, Watford | ||
Tipo de transporte | Ferroviário (Metropolitano e Veículo Leve Sobre Trilho) | ||
Número de linhas | 16 | ||
Número de estações | 272[1] | ||
Tráfego | Aproximadamente 2,95 milhões por dia[2][3] Aproximadamente 3,4 milhões aos fim-de-semanas[4] Mais de 1,5 bilião por ano[5] | ||
Chefe executivo | Sadiq Khan (Mayor de Londres) | ||
Website | Transport for London (Underground) | ||
Funcionamento | |||
Início de funcionamento | 10 de janeiro de 1863[6] | ||
Operadora(s) | Greater London Authority | ||
Número de veículos | 4070 veículos | ||
Dados técnicos | |||
Headway | 3 a 5 minutos | ||
Extensão do sistema | 400 km/250 milhas (aproximadamente[2]) | ||
Bitola | 1435 mm (4 ft 8½ in) (bitola padrão) | ||
Velocidade máxima | 80 km/h | ||
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O Metropolitano de Londres, também conhecido como Metro de Londres (português europeu) ou Metrô de Londres (português brasileiro), ou no seu nome original London Underground, conhecido ainda por The Tube, Tube, The Underground ou Underground, é um sistema de metropolitano que serve grande parte da Grande Londres e as áreas vizinhas de Essex, Hertfordshire e Buckinghamshire no Reino Unido, e constitui o sistema de metropolitano mais antigo e extenso do mundo.[7][8] Foi também a primeira rede de metropolitano a operar com trens ou comboios elétricos.[9] É geralmente referido como the Underground ou the Tube — um termo mais recente, devido à forma dos túneis do metrô, em forma de tubo — porém, cerca de 55% da rede do metropolitano é à superfície (apesar de o próprio nome do metropolitano ser Underground, que significa subterrâneo). Entrou em operação no dia 10 de janeiro de 1863 com a Metropolitan Railway, de onde surgiu o termo "metro" (a maior parte dessa rota inicial é agora parte da Hammersmith & City line e uma parte dessa rota é parte da Metropolitan Line),[10] e em 1890, começaram as primeiras operações com trens ou comboios eléctricos.[11]
As primeiras linhas da presente rede do Metropolitano de Londres, que foram construídas por várias empresas privadas, tornaram-se parte de um sistema de transporte integrado (que inclui também as principais linhas ferroviárias) em 1933 com a criação do London Passenger Transport Board (LPTB - Transporte de Passageiros de Londres em português), mais habitualmente conhecido pelo seu nome mais curto: "London Transport". O sistema de metropolitano londrino tornou-se uma entidade independente quando a London Underground Limited (LUL) foi formada pelo Governo do Reino Unido em 1985.[12] Desde 2003, a LUL tem sido uma subsidiária integral da Transport for London (TfL), a corporação responsável pela maioria dos aspectos do sistema de transportes que serve a Grande Londres, que é dirigida por um quadro e um comissário, escolhidos pelo Prefeito de Londres.[13]
O Metropolitano de Londres tem 272 estações e aproximadamente 400 km (250 milhas) de caminhos de ferro ou trilhos; no entanto, há quem diga que tem 408 km (253 milhas) de comprimento,[14][15] fazendo deste o maior sistema de metropolitano pelo comprimento da sua rota, e um dos mais servidos em termos de estações. Há, no entanto, um grande número de antigas estações e túneis que hoje em dia estão fechados. Em 2007, mais de um mil milhões de viagens foram efetuadas, por um número recorde de passageiros.[16] De lembrar que, o seu recorde anterior era de 976 milhões de passageiros, numa média de 2,67 milhões de usuários por dia, em 2004 e 2005. A estação mais utilizada de todo o sistema de metropolitano é a Estação de King's Cross St Pancras.
O Metropolitano de Londres fez história durante a Segunda Guerra Mundial, quando praticamente todos os cidadãos londrinos se refugiaram nos seus túneis durante os bombardeamentos alemães da Batalha da Inglaterra. Ao se esconderem nos túneis, os cidadãos conseguiram escapar a uma morte certa caso tivessem ficado à superfície (mesmo que fosse nas suas casas). O Mapa do Metropolitano de Londres, que é mostrado geralmente na sua versão não-geográfica e com as suas linhas desenhadas através de um sistema de código colorido, é considerado um marco do Metropolitano de Londres e um design clássico. Muitos outros mapas de transportes foram influenciados por este. Outro marco do Sistema de Metropolitano Londrino é o anúncio Mind the Gap, que serve para avisar os passageiros para terem cuidado entre o espaço deixado entre as carruagens do metropolitano e a plataforma das estações. Até 2025 estão previstos grandes investimentos no sistema de metropolitano londrino, entre os quais destacam-se a construção de uma nova linha, a expansão de outras e a reabilitação da maior parte da infraestrutura do metro. Até lá, também a frota de veículos será totalmente substituída, de forma a tornar o Metropolitano de Londres um dos mais modernos do mundo, em conforto, segurança, serviços, etc.[17] Com estas transformações, o metropolitano continuará a ser o maior do Mundo.[18]