Michelle Bachelet | |
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36.ª Presidente do Chile | |
Período | 11 de março de 2014 a 11 de março de 2018 |
Antecessor(a) | Sebastián Piñera |
Sucessor(a) | Sebastián Piñera |
34.ª Presidente do Chile | |
Período | 11 de março de 2006 a 11 de março de 2010 |
Antecessor(a) | Ricardo Lagos |
Sucessor(a) | Sebastián Piñera |
Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos | |
Período | 1 de setembro de 2018 a 1 de setembro de 2022 |
Antecessor(a) | Zeid ibn Ra'ad |
Sucessor(a) | - |
Presidente da UNASUL | |
Período | 23 de maio de 2008 a 10 de agosto de 2009 |
Antecessor(a) | - |
Sucessor(a) | Rafael Correa |
Ministra da Defesa do Chile | |
Período | 7 de janeiro de 2002 a 1 de outubro de 2004 |
Antecessor(a) | Mario Fernández Baeza |
Sucessor(a) | Jaime Ravinet |
Ministra da Saúde do Chile | |
Período | 11 de março de 2000 a 7 de janeiro de 2002 |
Antecessor(a) | Álex Figueroa |
Sucessor(a) | Osvaldo Artaza |
Dados pessoais | |
Nome completo | Verónica Michelle Bachelet Jeria |
Nascimento | 29 de setembro de 1951 (73 anos) Santiago, Província de Santiago |
Nacionalidade | chilena |
Alma mater | Universidade do Chile Universidade Humboldt de Berlim |
Cônjuge | Jorge Dávalos (1975-1990) |
Filhos(as) | Sebastián Bachelet Francisca Bachelet |
Partido | Partido Socialista do Chile |
Profissão | Médica |
Assinatura |
Verónica Michelle Bachelet Jeria GColIH • GColL • GColCS (Santiago, 29 de setembro de 1951) é uma médica e política chilena, e ex-presidente da República do Chile. Bachelet ostentou a primeira magistratura do país entre 11 de março de 2006 e 2010, e assumiu novamente o cargo em 11 de março de 2014 até 11 de março de 2018. Ademais, foi a primeira presidente pró tempore da União de Nações Sul-Americanas, e a primeira encarregada da ONU Mulheres, agência das Nações Unidas para a igualdade de género.
Filha de Alberto Bachelet, brigadeiro-general da Força Aérea do Chile e membro do governo da Unidade Popular liderado por Salvador Allende, Michelle Bachelet estudou medicina na Universidade do Chile, período durante o qual ela se juntou às fileiras do Partido Socialista. Após o golpe de 11 de setembro de 1973, seu pai foi preso em 1974 pela ditadura militar, morrendo na prisão, e Michelle e sua mãe passaram à clandestinidade. Em janeiro de 1975, ela foi detida em Villa Grimaldi por agências de aplicação da lei da ditadura, antes de ir para o exílio.
Membro do Partido Socialista do Chile, ocupou o lugar de ministra da Saúde no governo de Ricardo Lagos, entre 2000 e 2002, e posteriormente o cargo de Ministra da Defesa, tendo sido a primeira mulher a exercer este cargo na América Latina. Foi eleita presidente do Chile em 2006, para um mandato de quatro anos, sucedendo ao ex-presidente Ricardo Lagos. Em 2013, foi novamente eleita para novo mandato presidencial de quatro anos,[1] tornando-se a primeira a vencer duas eleições presidenciais na história do país.[2] O governo Bachelet ficou conhecido por terminar o primeiro mandato com alta taxa de aprovação,[3][4] mas o segundo mandato com baixa popularidade.[5][6]
O segundo mandato de Bachelet como presidente do Chile encerrou-se em março de 2018. Desde setembro de 2018, é a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.[7]