O monetarismo de mercado é uma escola de pensamento macroeconómico que defende que os bancos centrais tenham como meta o nível de rendimento nominal em vez da inflação, do desemprego ou de outras medidas da actividade económica, incluindo em tempos de choques como o rebentamento da bolha imobiliária em 2006, e na crise financeira que se seguiu. [1] Em contraste com os monetaristas tradicionais, os monetaristas de mercado não acreditam que os agregados monetários ou os preços das mercadorias, como o ouro, sejam o guia ideal para a intervenção. Os monetaristas de mercado também rejeitam o enfoque neokeynesiano nas taxas de juro como o principal instrumento da política monetária. [1] Os monetaristas de mercado preferem um objectivo de rendimento nominal devido às suas crenças gémeas de que as expectativas racionais são cruciais para a política e que os mercados reagem instantaneamente às mudanças nas suas expectativas sobre a política futura, sem os "longos e variáveis atrasos" postulados por Milton Friedman.[2] [3]