Mosasaurus

Mosasaurus
Intervalo temporal: Campaniano-Maastrichtiano, 82,7–66,0 Ma[1][2][3][4]
Esqueleto reconstruído de M. hoffmannii no Museu de História Natural de Maastricht
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Mosasauridae
Tribo: Mosasaurini
Gênero: Mosasaurus
Conybeare, 1822
Espécie-tipo
Mosasaurus hoffmannii
Mantell, 1829
Outras espécies
Sinónimos

Mosasaurus (Mosassauro) é um género de lagartos marinhos mosassaurideos que viveram em torno de 90 milhões de anos atrás no oceano Atlântico, e tem um certo parentesco com os atuais varanídeos. O nome é devido a seus primeiros fósseis, encontrados em 1770 por Georges Cuvier, terem sido encontrados no vale do rio Mosa, na Holanda.[6] As afinidades exatas do Mosassauro como escamado permanecem controversas e os cientistas continuam a debater se seus parentes vivos mais próximos são lagartos ou cobras.

Existe uma variabilidade morfológica considerável entre as espécies atualmente reconhecidas no mosassauro — desde o grande e robusto M. hoffmannii até o esbelto e serpentino M. lemonnieri — mas um diagnóstico pouco claro (descrição de características distintivas) das espécies-tipo de M. hoffmannii levou a uma classificação que têm sido historicamente problemática. Como resultado, mais de cinquenta espécies diferentes foram atribuídas ao gênero no passado. Uma redescrição do tipo de espécime em 2017 ajudou a resolver o problema de taxonomia e confirmou que pelo menos cinco espécies estão dentro do gênero. Outras cinco espécies ainda nominalmente classificadas dentro do mosassauro estão previstas para serem reavaliadas em um estudo futuro.

  1. James G. Ogg; Linda A. Hinnov (2012). «Cretaceous». In: Felix M. Gradstein; James G. Ogg; Mark D. Schmitz; Gabi M. Ogg. The Geologic Time Scale. Oxford: Elsevier. pp. 793–853. ISBN 978-0-444-59425-9. doi:10.1016/B978-0-444-59425-9.00027-5 
  2. William B. Gallagher (2005). «Recent mosasaur discoveries from New Jersey and Delaware, USA: stratigraphy, taphonomy and implications for mosasaur extinction». Netherlands Journal of Geosciences. 84 (3): 241–245. doi:10.1017/S0016774600021028Acessível livremente 
  3. William B. Gallagher (1984). «Paleoecology of the Delaware Valley region, Part II: Cretaceous to Quaternary». The Mosasaur. 2 (1): 9–43 
  4. Christian C. Obasi; Dennis O. Terry Jr.; George H. Myer; David E. Grandstaff (2011). «Glauconite Composition and Morphology, Shocked Quartz, and the Origin of the Cretaceous(?) Main Fossiliferous Layer (MFL) in Southern New Jersey, U.S.A.». Journal of Sedimentary Research. 81 (1): 479–494. Bibcode:2011JSedR..81..479O. doi:10.2110/jsr.2011.42 
  5. Joseph Leidy (1864). Cretaceous Reptiles of the United States. 14. [S.l.]: Smithsonian Contributions to Knowledge. pp. 30–120 
  6. Mulder, E.W.A. (1999). "Transatlantic latest Cretaceous mosasaurs (Reptilia, Lacertilia) from the Maastrichtian type area and New Jersey." Geologie en Mijnbouw, 78.

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