Mosteiro de Chudov | |
---|---|
Mosteiro de Chudov | |
Informações gerais | |
Religião | cristianismo ortodoxo |
Geografia | |
País | Rússia, Império Russo, União Soviética, Czarado da Rússia |
Localização | Kremlin |
Coordenadas | 55° 45′ 08″ N, 37° 37′ 08″ L |
Localização em mapa dinâmico |
Mosteiro de Chudov (em russo: Чудов монастырь) ou Mosteiro dos Milagres (em russo: Чу́дов монастырь), também conhecido como Mosteiro do Arcanjo Miguel, é um mosteiro masculino na parte leste do Kremlin de Moscou.[1][2][3][4] Fundado em 21 de novembro de 1365 pelo metropolita Aleixo, foi destruído em 1929-1932 pelos comunistas.[4] O nome vem da dedicação da catedral do mosteiro ao milagre do Arcanjo Miguel em Conas.[5]
No mosteiro foram batizados os infantes da família real: filhos e a filha de Ivan, o Terrível; em 1629, o futuro czar Aleixo Mikhailoviche; em 1672, Pedro I; em 1818, Alexandre II.[4][5][6][7] No território do mosteiro, foram enterrados monges e a aristocracia secular (príncipes Trubetskoi, Kurakin, Khovanski).[4][6] Foi usado para aprisionar opositores da Igreja e do Estado.[4] Entre os prisioneiros estavam: metropolita Isidoro, arcebispo Teófilo de Novgorod, arcebispo Genádio de Novgorod, monge príncipe Vassiano (Patrikeev), czar Basílio Shuiski.[4] Na invasão polonesa a Moscou, o patriarca Hermógenes foi torturado no monastério de Chudov, morrendo de fome por ter se recusado a aceitar a Unia.[4][6]