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O Mosteiro de São Bento de Singeverga da ordem religiosa beneditina é um convento masculino de clausura monástica (ativo) que se encontra situado na freguesia de Roriz, no município de Santo Tirso, distrito do Porto, em Portugal.[1]
Foi fundado a 25 de Janeiro de 1892 por monges vindos do Mosteiro de São Martinho de Cucujães ajudados por monges de Beuron, e que, depois de anos sob a tutela do Mosteiro de São Paulo Extra-Muros, em Roma, se integraram na Congregação de Beuron em 1904, donde passariam, em 1931, para a Congregação da Anunciação.[2]
De todo o seu património, conta-se a tela A Adoração dos Reis Magos atribuída a Tintoretto. Esta obra pode ser contemplada mesmo atrás do altar do mosteiro. O Mosteiro de Singeverga conta ainda com uma colecção de borboletas única na Europa, que pode ser visitada, e com seu famoso licor de Singeverga.
A recuperação do Mosteiro de Cucujães, marca o início da restauração da Ordem Beneditina em Portugal, iniciada por Dom João de Santa Gertrudes Amorim, abade daquele Mosteiro, em finais do século XIX.
O Mosteiro de Singeverga foi agraciado em 1938, pela Santa Sé, com o título de Abadia, sendo Dom Plácido de Carvalho (1886–1948) o seu primeiro abade, desde aquele ano até ao seu falecimento. Attila Mendly de Vétyemy, um artista húngaro que passou pelo mosteiro durante a década de 1940, pintou, em 1942, o retrato a óleo de Dom Plácido, obra que ainda se encontra in loco. O mesmo artista efetuou vários estudos e retratos de membros da comunidade, executando também o ex-libris para a sua biblioteca. O Mosteiro de São Bento de Singeverga foi marcado por grande desenvolvimento e expansão entre 1930 e 1960, com uma forte afluência de vocações, e a necessária ampliação dos edifícios, fundando mesmo novas comunidades ou missões.