Movimento para a Democracia | |
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Presidente | Ulisses Correia e Silva |
Fundação | 14 de março de 1990 (34 anos) |
Sede | Praia, ![]() |
Ideologia | Centrismo Liberalismo Liberalismo social Democracia cristã |
Espectro político | Centro-direita[1][2][3] |
Afiliação internacional | Internacional Democrata Centrista |
Assembleia Nacional de Cabo Verde | 38 / 72 |
Cores | Verde |
Página oficial | |
mpd.cv |
O Movimento para a Democracia, conhecido também pela sigla MpD, é um partido político de cunho liberal de Cabo Verde. Foi fundado em 14 de março de 1990 com o advento do pluripartidarismo após o fim do regime de partido único do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Desde a sua fundação, juntamente com o PAICV, é um dos dois principais partidos políticos de Cabo Verde. O MpD venceu as primeiras eleições parlamentares livres da história de Cabo Verde, governando o país de 1991 a 2001.[4][5] Em 2011, recuperou a presidência da República e voltou ao poder nas eleições parlamentares de 2016.[6]
Embora seja normalmente classificado como centro-direita do espectro político, o MpD tem sido um partido diverso e ideologicamente difuso desde a sua formação. Fundado em uma plataforma democrata-cristã, também possui setores economicamente liberais e sociais-liberais. Considera-se um partido "centrista, cívico e humanista", que centra os seus valores na defesa de uma democracia liberal moderna, realizando periodicamente eleições partidárias internas. A nível internacional, é membro da Internacional Democrata Centrista e defende uma posição favorável à UE, em contraste com a posição africanista do PAICV.
Membros do MpD têm como alcunha "os ventoinhas", por causa do emblema do partido que lembra uma ventoinha, e identificam-se principalmente com a cor verde apesar de que, desde a campanha presidencial de 2006, o uso da cor vermelha tem aumentado nas publicações partidárias.